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"Devemos ser dos países que menor restrição introduziu na restauração"

O primeiro-ministro insistiu hoje que a restauração é um local de "risco" de contágios, defendeu que Portugal foi dos países que menos restrições aplicou ao setor e adiantou que serão anunciados novos apoios para este ramo económico.

"Devemos ser dos países que menor restrição introduziu na restauração"
Notícias ao Minuto

19:54 - 21/11/20 por Lusa

Economia Coronavírus

Estas posições foram assumidas por António Costa em conferência de imprensa, depois de confrontado com a contestação do setor da restauração às medidas restritivas da sua atividade e que se irão prolongar nos próximos fins de semana nos municípios com níveis elevados de covid-19.

"Há vários estudos científicos que demonstram que a restauração é um local de risco, o que é natural. Por muito que se cumpram as normas da Direção Geral da Saúde (DGS), as pessoas não estão à distância normal de dois metros, por razões óbvias ninguém está com máscara enquanto come e os contactos tendem a ser prolongados", respondeu o líder do executivo, demarcando-se da tese de que este setor só será responsável por dois por cento dos contágios.

Segundo o primeiro-ministro, "caso se verifique a lista de países na Europa que não fecharam pura e simplesmente toda a restauração, então Portugal é uma exceção".

"Devemos ser dos países, para não dizer mesmo o país, que menor restrição introduziu no funcionamento da restauração. A generalidade dos países fechou pura e simplesmente a restauração ao almoço e jantar, mantendo apenas, tal como nós em março e abril, as entregas ao domínio ou à porta do restaurante", disse.

António Costa disse depois compreender as dificuldades do setor, "é uma atividade fortemente geradora de emprego e que é fundamental paria sustentar as economias regionais e animar o comércio local", sendo ainda "essencial para o futuro do turismo nacional".

"Queremos encontrar as medidas que o país está em condições de poder adotar para suportar esse sofrimento, mas não podemos evitar que esse sofrimento tenha de existir em alguma medida", advertiu, antes de salientar que na próxima semana o ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira anunciará novos apoios ao setor.

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