Wall Street encerra em baixa semana volátil entre esperança e receio
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa uma semana volátil, que viu o índice seletivo Dow Jones fixar novos recordes e depois recuar devido ao receio com a expansão do coronavirus e a contração da economia, pelas restrições sanitárias.
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Economia Wall Street
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones perdeu 0,75%, para os 29.263,48 pontos, o alargado S&P500 cedeu 0,68%, para as 3.557,54 unidades, e o tecnológico Nasdaq recuou 0,42%, para as 11.854,97.
"A evolução das ações norte-americanas foi mitigada durante a última sessão de uma semana volátil, com os investidores a avaliarem os sinais de progresso na frente das vacinas e dos tratamentos conta o coronavirus, mas também as implicações da recente subida de casos de infeções nos EUA e na Europa", estimaram os analistas da Schwab.
Nos EUA, a epidemia está em fase "exponencial", com cerca de 200 mil novos casos e 1.750 mortos em 24 horas na quinta-feira, depois de mais de dois mil mortos na véspera, um limiar que não era superado desde há meses.
No Canadá, a cidade de Toronto vai voltar a ficar confinada a partir de segunda-feira.
Os cidadãos dos EUA foram incentivados a absterem-se de viajar para celebrar o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), em 26 de novembro, a maior festa familiar no país, a propósito da qual a quantidade de pessoas que viaja por terra e ar costuma ser superada ano após ano.
Mas apesar desta sessão de retração, o Dow Jones quase que anulou nesta semana as perdas que sofreu desde o início da pandemia e já está perto do nível recorde, estabelecido em fevereiro.
Apenas 10 meses depois da sequenciação do novo coronavirus, os laboratórios Pfizer, que fechou a ganhar 1,45%, e BioNTech (9,63%) foram os primeiros a depositar em conjunto um pedido de autorização de urgência para a sua vacina, junto da entidade reguladora dos medicamentos (FDA, na sigla em Inglês).
A sua concorrente Moderna, que pode ter também ter autorização da União Europeia para a sua vacina em meados de dezembro, viu a sua ação valorizar 5,22%.
Pelo contrário, o título do laboratório Gilead perdeu 0,86%, depois de a Organização Mundial de Saúde ter recomendado hoje a não utilização do seu medicamento, o remdesivir, nos doentes com a covid-19 hospitalizados, porque este antiviral não evita nem motes nem formas graves da doença.
Por outro lado, a empresa de cruzeiros Carnival perdeu 4,45% depois de anunciar que a sua filial Princess Cruises tinha anulado todos os cruzeiros até abril de 2021 e até novembro de 2021 os que começavam nos EUA e duravam mais de sete dias.
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