De acordo com um comunicado divulgado após uma Assembleia-Geral Extraordinária dos associados da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução (OSAE) o voto de censura foi aprovado com 125 votos a favor e um contra.
A decisão confirma um requerimento já apresentando por associados da OSAE a pedir a demissão do presidente da direção da CPAS.
No comunicado, os associados da OSAE justificam a tomada de posição com os "danos à fidúcia causados à instituição e os riscos que gerou para a sua continuidade, com as opções assumidas nos últimos meses, que ameaçam esvaziar a Caixa de contribuintes".
Na reunião de hoje os associados disseram ser contra uma proposta da direção da CPAS de aumentar em cerca de seis euros a contribuição mínima mensal em 2021 para a caixa de previdência.
Foi também aprovada, ainda de acordo com o comunicado, uma recomendação para a constituição de um grupo de trabalho para "analisar as problemáticas originárias de uma eventual transferência de beneficiários da CPAS para a Segurança Social".
Em 21 de outubro, uma Assembleia-Geral extraordinária da OSAE aprovou a possibilidade de os associados poderem escolher o regime de contribuições entre a CPAS - atualmente em regime exclusivo -- e a Segurança Social.
A OSAE já em setembro tinha organizado uma conferência para debater essa possibilidade.
Caso a opção se concretize a CPAS, que reúne na sexta-feira o seu conselho-geral pode perder cinco mil inscritos.