Mulheres têm de trabalhar mais 52 dias para ganhar o mesmo que os homens
Assinala-se esta terça-feira, dia 10 de novembro, o Dia Nacional da Igualdade Salarial.
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Economia Salários
52 dias. Sim, 52 é o número de dias que as mulheres têm de trabalhar a mais para ganhar o mesmo que os homens, lembra a Presidência do Conselho de Ministros, esta terça-feira. Apesar dos "progressos", ainda é preciso "continuar a lutar" pela igualdade salarial.
Esta terça-feira, dia 10 de novembro, assinala-se o Dia Nacional da Igualdade Salarial, uma data simbólica que marca o dia a partir do qual as mulheres trabalham "sem receber" até ao final do ano.
"Hoje é o Dia Nacional da Igualdade Salarial. Houve vários progressos nos últimos anos mas é preciso continuar a lutar para que as mulheres não tenham de trabalhar mais 52 dias para ganhar o mesmo que os homens", lembra a tutela, num post publicado na rede social Twitter.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), "as mulheres e os homens têm o direito a receber uma remuneração igual por um trabalho de igual valor". Porém, a OIT reconhece que a desigualdade salarial é um problema "persistente e universal" e que "desde a entrada das mulheres no mercado de trabalho estas têm tido, em geral, uma remuneração mais baixa do que os homens".
Hoje é o Dia Nacional da Igualdade Salarial. Houve vários progressos nos últimos anos mas é preciso continuar a lutar para que as mulheres não tenham de trabalhar mais 52 dias para ganhar o mesmo que os homens. #portugalmaisigual #xxiigoverno pic.twitter.com/f9brbMAoHb
— Presidência do Conselho de Ministros (@mpresidencia_pt) November 10, 2020
De recordar que na quarta-feira, 4 de novembro, assinalou-se o dia europeu da igualdade salarial. É um dia simbólico que marca o número de dias que as mulheres europeias têm de trabalhar para alcançarem o mesmo salário que os homens até ao final do ano.
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