Centros comerciais querem abrir mais cedo, mas lojas de rua não alinham
Ao que indica o Jornal de Negócios, a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) estão unidas com o objetivo de antecipar a abertura das lojas.
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Economia Centros comerciais
De forma a mitigar os efeitos dos próximos dois fins de semana, altura em que vigoram medidas mais restritivas de combate à propagação da Covid-19, os centros comerciais defendem a abertura de portas mais cedo, às 8h00.
Ao que indica o Jornal de Negócios, a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) estão unidas com o objetivo de antecipar a abertura das lojas.
O Notícias ao Minuto questionou fonte da APED sobre se está reunido consenso de modo a que a medida seja implementada já este fim de semana, mas até ao momento ainda não foi possível obter uma resposta.
Contudo, a presidente da União de Associações de Comércio e Serviços de Lisboa, Lourdes Fonseca, destacou, em declarações ao mesmo jornal, que o "comércio tradicional não vai chamar mais clientes pelo facto de abrir mais cedo", o que significa que as lojas de rua não deverão alinhar nesta medida.
A APED considera "incompreensível para a saúde pública" e "injusto" para o setor a limitação da circulação nos próximos dois fins de semana, a partir das 13h00, nos 121 concelhos com maior risco de contágio da Covid-19.
"Temos muita dificuldade em compreender esta medida. E é injusta", considerou o responsável, lembrando que os números da Direção-geral da Saúde, quanto a infetados por Covid-19, revelam que é no contexto familiar e social que há maior disseminação da doença e que "não [há disseminação] nestes espaços" comerciais.
Durante o e Estado de Emergência, apesar de as deslocações a supermercados serem uma das exceções na proibição de circulação na via pública nas tardes e noites dos próximos dois fins de semana, nos 121 concelhos de maior risco de contágio pelo novo coronavírus, devem ser efetuadas "preferencialmente desacompanhadas e devem respeitar as recomendações e ordens determinadas pelas autoridades de saúde e pelas forças de segurança, designadamente as respeitantes às distâncias a observar entre as pessoas".
O Governo decretou também o recolher obrigatório entre as 23h00 e as 05h00 nos dias de semana, a partir de segunda-feira e até 23 de novembro, nos 121 municípios mais afetados pela pandemia.
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