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Novas medidas são "morte anunciada" de restaurantes, diz CPPME

A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) vê com "apreensão" as novas medidas adotadas de combate à pandemia adotadas pelo Governo e diz que se irá assistir à "morte anunciada" de restaurantes, segundo um comunicado.

Novas medidas são "morte anunciada" de restaurantes, diz CPPME
Lusa
09/11/2020 19:18 ‧ há 4 anos por Lusa

Economia

Covid-19

"Os comerciantes, a restauração, outros setores, os seus trabalhadores e suas famílias estão a viver momentos muito difíceis, de fortes quebras de rendimentos, de insegurança, de restrições de circulação e tantas outras. Alegadamente tudo em nome da saúde pública", aponta a entidade.

A organização garante que o "Governo insiste em não ouvir as propostas da Confederação e toma medidas que poderão levar à morte acelerada de muitos milhares de micro e pequenos empresários que são o pulmão da nossa economia".

Agora, com o reforço de medidas no âmbito do estado de emergência "podemos assistir à morte anunciada de restaurantes, mas também de outros setores do comércio local e de proximidade", acrescenta a confederação.

"As novas regras, sobretudo o recolher obrigatório ao fim de semana a partir das 13:00 parecem-nos um absurdo. Além de fechar os estabelecimentos comerciais, nomeadamente da restauração, em dias muito importantes para o negócio, vai levar a uma concentração exagerada de pessoas em particular nas grandes superfícies", garantiu a entidade, que defende que estas deviam "encerrar ao domingo".

A CPPME garante que o "comércio local, a restauração e os serviços têm cumprido exemplarmente as regras definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS)" e pede uma "maior fiscalização, por parte das entidades competentes e que efetivamente se puna quem não cumpre", assim como um "alargamento de horários, para evitar concentração de pessoas", apelando ainda a que "se trate cada setor de atividade" de acordo "com as suas especificidades".

Para a confederação "é imperioso travar a pandemia", desde "que não se mate a economia", defendendo que isso levará a um enorme "drama social".

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