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Emigração deve ser "por livre vontade e não por necessidade"

O secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, defendeu hoje, em Paris, que os jovens mais qualificados devem sair do país "por livre vontade, não devem ter necessidade de o fazer".

Emigração deve ser "por livre vontade e não por necessidade"
Notícias ao Minuto

14:15 - 21/01/14 por Lusa

Economia Pedro Gonçalves

"Portugal deve permanecer atento e trabalhar para reter e ter capacidade de oferecer oportunidades, ou seja, as pessoas devem ter mobilidade e desemprenhar funções quanto mais competentes e de maior destaque no mundo inteiro - hoje a economia é cada vez mais globalizada -, mas devem-no fazer por livre vontade, não devem ter necessidade de o fazer", disse aos jornalistas o secretário de Estado.

Pedro Gonçalves e José Carlos Gonçalves, presidente da Associação Portugal Outsourcing, apresentaram hoje, na embaixada de Portugal em França, os pontos mais relevantes de Portugal como um país de oportunidades de investimento.

A mão-de-obra qualificada foi várias vezes apontada como uma mais-valia de peso que, no entanto, está cada vez mais a abandonar o país.

O secretário de Estado da Inovação disse lamentar que esta tendência se dê por necessidade, mas apontou vantagens na exportação dos cérebros portugueses, quer voltem ao país ou não.

"Progressivamente, eu acredito que o recuperar da economia portuguesa vai trazer também oportunidades e teremos uma parte das pessoas que saíram a voltarem mais qualificadas e com maior capacidade de trabalhar no mundo do que se tivessem ficado em Portugal", realçou.

Caso não regressem ao país de origem, Pedro Gonçalves disse acreditar que podem ser uma mais-valia para Portugal ao ocupar posições de topo no estrangeiro, pois podem "trazer a oportunidade das empresas portuguesas acederem também a esses mercados".

"Portugal tem ainda um nível de desemprego qualificado muito alto, formam-se todos os anos em Portugal muitos quadros e muitos bons quadros", acrescentou.

Na apresentação de Portugal como país a investir, o secretário de Estado realçou que "Portugal tem que olhar para os investidores estrangeiros como clientes e como parceiros".

"Nós tínhamos uma posição muito defensiva, que era esperar que as empresas viessem para Portugal, e os clientes hoje não se comportam assim", considerou.

Bernard Chantrelle, presidente da Câmara do Comércio Luso-Francesa em Lisboa, mostrou a sua satisfação ao perceber que "o Governo português está a sair e se está a vender".

Cyril Roger, diretor-geral adjunto do grupo Altran, Vincent Rouaix, presidente e CEO Gfi Informatique, e François Laplace, conselheiro do BNP Paribas Cardiff e ex-diretor geral do grupo BNP Paribas Portugal, estiveram presentes como empresas investidoras em Portugal, falando das vantagens desse investimento.

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