Bombardier agrava prejuízo para 131 milhões até setembro
A Bombardier apresentou hoje um prejuízo líquido de 155 milhões de dólares (131 milhões de euros) até setembro deste ano, um agravamento face ao prejuízo de cerca de 11 milhões de euros contabilizado em idêntico período do ano passado.
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Economia Aviação
A multinacional referiu ainda que no terceiro trimestre deste ano teve um prejuízo líquido de 20,3 milhões de euros, menos 85% que o prejuízo contabilizado no período homólogo do ano anterior, referiu a multinacional em comunicado.
O presidente da Bombardier, Éric Martel, disse, por sua vez, que "enquanto a pandemia continua a ser um desafio sem precedentes, a empresa mantém-se focada nas suas prioridades. Em cuidar dos colaboradores e clientes, garantir a liquidez suficiente para resistir à tempestade e avançar com o seu reposicionamento estratégico na aviação para executivos".
As receitas do terceiro trimestre, de quase 3 mil milhões de dólares refletem já a recuperação gradual das operações de aviação e transporte interrompidas no primeiro semestre do ano fiscal por causa da pandemia de Covid-19, lê-se no comunicado.
Entretanto, as receitas de jatos para executivos aumentaram 10% no terceiro trimestre em termos homólogos, impulsionadas pelo recorde de das entregas globais de oito aviões 7500, que mais do que compensaram as receitas inferiores nos serviços.
A Bombardier referiu ainda que o EBITDA ajustado (lucros ajustados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) e o resultado de exploração líquido ajustado (EBIT ajustado) situaram-se em 149 milhões e 43,1 milhões de euros, respetivamente, no trimestre em análise.
"Estes resultados refletem uma combinação desfavorável das receitas ao nível das aeronaves, bem como o impacto de vários projetos de material circulante com uma baixa margem e o impacto continuado da pandemia nas operações e clientes, ao nível do transporte", justifica a empresa no comunicado.
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