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Requalificação da linha entre Sintra e Torres Vedras assinada sexta-feira

O contrato de consignação das obras de requalificação da Linha ferroviária do Oeste, entre Sintra e Torres Vedras, no distrito de Lisboa, é assinado na sexta-feira entre o empreiteiro e a Infraestruturas de Portugal (IP).

Requalificação da linha entre Sintra e Torres Vedras assinada sexta-feira
Notícias ao Minuto

19:37 - 04/11/20 por Lusa

Economia Linha Oeste

A informação foi avançada à agência Lusa por fonte da IP.

O contrato de consignação vai ser assinado com o consórcio Gabriel A. S. Couto, S.A. / M. Couto Alves, S.A. / Aldesa Construcciones, S.A., a quem foi adjudicada a empreitada pela IP, empresa que lançou o concurso público em julho de 2019.

A obra está orçada em 61,7 milhões de euros e vai decorrer durante dois anos.

A intervenção prevê a eletrificação integral do troço, numa extensão de 43 quilómetros, a beneficiação de cinco estações e seis apeadeiros e a criação e melhoria dos acessos às plataformas de passageiros para pessoas com mobilidade condicionada.

O projeto engloba também a supressão e automatização de passagens de nível, com a construção de nove passagens desniveladas, a instalação de sinalização semafórica, reforçando as condições de segurança e circulação, e a reabilitação estrutural e rebaixamento da plataforma ferroviária para colocação da catenária nos túneis de Sapataria, Boiaca, Cabaço e Certa.

Está ainda programada a construção de uma extensão de via dupla, num total de 16 quilómetros, para permitir o cruzamento de comboios sem necessidade de paragem, entre as estações de Mira Sintra-Meleças e o apeadeiro de Pedra Furada e entre as da Malveira e o quilómetro 44,3 (a sul do Túnel da Sapataria).

A empreitada está prevista no programa Ferrovia2020 para a modernização, reforço da segurança e melhoria da capacidade e competitividade da rede Ferroviária Nacional.

Em outubro, a IP lançou concurso no valor de 40 milhões de euros para a requalificação da Linha ferroviária do Oeste entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, já no distrito de Leiria, decorrendo durante 10 meses, depois de consignada.

As duas empreitadas, em conjunto, representam um investimento de 155 milhões de euros, financiado por fundos comunitários.

A modernização da linha tem como "principais objetivos melhorar a eficiência e reforçar a competitividade do sistema ferroviário, através do aumento da capacidade e a redução dos tempos de trajeto, adequados aos níveis de procura e fluxo de passageiros", explicou a mesma fonte da IP.

A utilização de material circulante de tração elétrica, a otimização do traçado da via e a instalação da sinalização e telecomunicações ferroviárias vai permitir reduzir o tempo de percurso entre Caldas da Rainha - Lisboa e Torres Vedras - Lisboa em cerca de 30 minutos e aumentar a oferta de 16 para 48 circulações de comboios, nos dois sentidos.

Ansiado há décadas pela população e pelos autarcas dos concelhos atravessados pela linha, o investimento vai também contribuir para a redução dos custos energéticos, emissões de CO2 e níveis de ruído e aumentar a segurança e a fiabilidade da exploração.

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