Santander garante que política de rescisões não foi alterada
O Santander Totta garantiu hoje à Lusa que a atuação do banco "não sofreu alterações", acrescentando que se mantém, para este ano, o número médio de trabalhadores a saírem por acordo, reforma ou pré-reforma.
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Economia Santander
"A nossa atuação não sofreu alterações. A política que tem sido seguida e que continuamos a executar é de as saídas serem feitas por acordo entre o banco e cada trabalhador. Não prevemos que durante o corrente ano se altere o número médio de colaboradores que sairão por acordo, reforma e pré-reforma", sublinhou a instituição financeira numa nota enviada à Lusa.
O Santander notou ainda que está empenhado em proteger os colaboradores, nomeadamente, "mantendo benefícios e garantindo apoio na reintegração no mercado de trabalho".
A Lusa questionou o Santander sobre o número de trabalhadores em causa, no âmbito deste processo, mas até ao momento, não obteve resposta.
O banco disse também que, nos últimos anos, não contratou tantos novos trabalhadores como em 2020, não especificando o número de contratações.
Os sindicatos do Setor Financeiro (Mais) e dos Bancários do Centro (SBC) revelaram hoje que "muitos trabalhadores" do Santander estão a receber uma proposta de rescisão por mútuo acordo e garantiram que não vão aceitar pressões ou ameaças.
"Muitos trabalhadores do Banco Santander Totta estão a ser convocados para uma reunião com os recursos humanos, na qual está também presente um consultor externo. O objetivo é apresentar-lhes uma proposta de rescisão por mútuo acordo, tendo como contrapartida uma indemnização", lê-se num comunicado conjunto do Mais Sindicato e do SBC.
No documento, os sindicatos lembram que os trabalhadores são livres para escolher continuar a sua carreira no banco ou noutro projeto, notando que, só após essa ponderação, é que devem aceitar ou recusar a proposta do Santander.
No entanto, garantiram que não vão aceitar que os trabalhadores sejam alvo "de qualquer tipo de pressão ou ameaça", nomeadamente, a possibilidade de extinção do posto de trabalho ou de um despedimento coletivo.
O Mais Sindicato e o SBC mostraram-se ainda disponíveis para ajudar os trabalhadores, aconselhando-os, desde já, a recorrer a apoio jurídico para que estejam seguros "das consequências da sua decisão".
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