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G20 mostrou "desrepeito" pelos paises em dificuldade, diz ONG

A organização não-governamental (ONG) Comité para o Jubileu da Dívida (CJD) defendeu hoje que o G20 mostrou um "desrespeito" pelos países mais fragilizados ao não incluir a dívida privada na moratória anunciada na quarta-feira.

G20 mostrou "desrepeito" pelos paises em dificuldade, diz ONG
Notícias ao Minuto

15:07 - 15/10/20 por Lusa

Economia G20

"A extensão do esquema limitado de suspensão da dívida faz pouco para resolver a profunda crise económica e de saúde que impacta muitos dos países mais pobres do mundo; o falhanço do G20 em incluir os credores privados e multilaterais no esquema mostra um desrespeito pela escala da crise da dívida dos países do Sul e vai significar que mais de 3 mil milhões de dólares em pagamentos de dívida vão continuar a ser pagos por estes países todos os meses", lê-se numa nota do CJD enviada à Lusa.

O G20 anunciou na quarta-feira que prolongou a moratória sobre os pagamentos de dívida pública a credores oficiais bilaterais até junho do próximo ano, admitindo uma nova extensão até dezembro caso as condições económicas e financeiras não tenham melhorado até lá.

"É escandaloso que os credores privados ainda continuem a ter grandes lucros nos países mais pobres nesta altura", vincou a diretora do CJD, Sarah-Jayne Clifton.

No comunicado, o G20 anunciou também que vai realizar em novembro uma reunião sobre o novo enquadramento que propõe para a questão da dívida pública, que subiu de forma significativa em todos os países, mas de uma forma especialmente preocupante nos países em desenvolvimento, nomeadamente em África.

"Apoiamos os planos para discutir o cancelamento da dívida e a participação dos credores privados numa reunião especial de novembro, mas isto tem de ser feito de forma abrangente, e não caso a caso; o G20 tem de concordar com o cancelamento dos pagamentos da dívida pelos países mais pobres aos credores privados, multilaterais e bilaterais nos próximos quatro anos, o que poderia poupar até 180 mil milhões de dólares para proteger as pessoas e os serviços públicos durante a pandemia e apoiar a recuperação económica", concluiu a responsável.

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