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Associação de restaurantes defende redução do IVA para salvar setor

A PRO.VAR - Associação Nacional de Restaurantes reiterou hoje que a redução do IVA da comida na restauração de 13% para 6% é "decisiva" para combater o desemprego e salvar o setor, face às consequências da pandemia de covid-19.

Associação de restaurantes defende redução do IVA para salvar setor
Notícias ao Minuto

17:18 - 09/10/20 por Lusa

Economia Restauração

"A associação quer que o IVA [imposto sobre o valor acrescentado] das comidas na restauração baixe para os 6% e garante que esta medida, conjugada com outras que foram implementadas, com destaque para os 'vouchers', uma campanha de incentivo ao turismo interno, será a opção acertada para assegurar que não se perca mais postos de trabalho", lê-se num comunicado enviado às redações, assinado pelo presidente, Daniel Serra.

Assim, a associação reitera o pedido para que o IVA da comida na restauração passe de 13% para a taxa mínima de 6%.

"As medidas até agora aprovadas pelo Governo são insuficientes e podem não ter servido para nada, pois se não salvarmos o bem maior que é o emprego e as empresas, todo o esforço nos apoios até então aprovados terá sido em vão", acrescenta a PRO.VAR.

A associação afirma que a redução do IVA pode ser um "sinal de esperança para o setor", evitando encerramentos e despedimentos e crê até que pode gerar novos postos de trabalho.

De acordo com as informações recolhidas pela PRO.VAR, a pandemia de covid-19 levará ao encerramento de 30.000 empresas do setor da restauração e a 150.000 desempregados.

Neste sentido, a PRO.VAR pede que o Governo acrescente esta proposta de redução do IVA no Orçamento do Estado de 2021, insistindo que é uma "medida chave" para salvaguardar emprego no setor.

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

Os efeitos da pandemia já se refletiram na economia portuguesa no segundo trimestre, com o Produto Interno Bruto (PIB) a cair 16,5% face ao mesmo período de 2019, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

A proposta de Orçamento do Estado para 2021 deverá ser entregue na segunda-feira no parlamento, sendo depois votada na generalidade em 28 de outubro, estando a votação final global do documento marcada para 26 de novembro.

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