BNU e Banco da China vão continuar a ser emissores de moeda em Macau
O Banco Nacional Ultramarino (BNU) e o Banco da China vão continuar a ser os bancos emissores de moeda em Macau nos próximos dez anos, anunciou hoje o Governo da região administrativa especial chinesa.
© Lusa
Economia Macau
O Governo do antigo território administrado por Portugal celebrou com as duas instituições bancárias os novos contratos de agenciamento para a emissão de notas, pelo prazo de dez anos.
Os novos contratos produzem efeitos a partir deste mês, com validade até 15 de outubro de 2030.
"Ao abrigo destes contratos, o Governo da RAEM [Governo da Região Administrativa Especial de Macau] mantém a atribuição da função de emissão de uma quota-parte igual aos dois bancos agentes, com obrigatoriedade de (...) entregar o contravalor em divisas convertíveis das notas por si emitidas (reserva cambial) legalmente exigido", assinalaram as autoridades em comunicado.
O BNU faz parte do Grupo Caixa Geral de Depósitos e constitui uma plataforma para empresas e particulares nos negócios entre a China e os países de língua oficial portuguesa, contando atualmente com 20 agências, duas delas nas cidades chinesas de Zhuhai e Xangai.
A instituição iniciou atividade em Macau em 1902 e é banco emissor de papel-moeda e agente de notas do Tesouro de Macau há mais de 100 anos, função mantida após a criação do Governo da RAEM em 1999, aquando da transferência da administração do território para a China.
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