Redução do preço dos passes diminuiu uso do carro e poupou ambiente

O programa de redução tarifária nos transportes públicos levou à diminuição do tráfego rodoviário em 2019, principalmente nas áreas metropolitanas, reduzindo em 154 mil toneladas as emissões de dióxido de carbono, segundo um relatório do IMT.

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Lusa
30/09/2020 19:44 ‧ 30/09/2020 por Lusa

Economia

IMT

 

Num relatório no qual analisa as medidas financiadas pelo Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART) no ano passado, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) destaca que as medidas executadas "tiveram impacto no volume de tráfego rodoviário, tendo-se verificado redução destes volumes e abrandamento dos ritmos de crescimento em vários segmentos da Rede Nacional de Autoestradas, principalmente na AML [Área Metropolitana de Lisboa] e AMP [Área Metropolitana do Porto]".

"Face ao aumento das taxas de ocupação do transporte público e abrandamento do tráfego rodoviário na AML e AMP, parece plausível admitir que se estava a verificar até ao final de 2019 uma transferência modal do transporte individual para o transporte público", sublinhou.

No relatório, o IMT estima que a aplicação do PART "terá permitido a redução de 154 mil toneladas de emissões de CO2", segundo uma estimativa que admitiu que a totalidade dos novos utilizadores de transporte público que foi possível determinar e que envolveu as duas áreas metropolitanas e nove CIM, terá deixado de utilizar o transporte individual nos nove meses em que vigorou o programa.

O PART teve em 2019 um financiamento total de 102,2 milhões de euros provenientes do Orçamento do Estado e das autarquias, 98,6% dos quais se destinaram a medidas de redução tarifária e 1,4% a medidas de aumento da oferta, segundo o IMT.

O relatório completo de avaliação do impacto do PART nas AM e CIM está disponível aqui

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