Dividendos em níveis pré-pandemia? Só daqui por uma década
O Banco Central Europeu (BCE) prolongou a recomendação que dirigiu aos bancos para que não paguem dividendos nem recomprem ações até ao dia 1 de janeiro de 2021.
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Economia BCE
Uma década é o tempo necessário para que os dividendos retomem os níveis pré-pandemia, sugerem os mercados de futuros, de acordo com a Reuters. A queda global de dividendos pode atingir os 400 mil milhões de euros em todo o mundo.
"Os investidores ainda estão de modo geral cautelosos em relação aos dividendos, porque as pessoas questionam se chegámos ou não ao ponto da recuperação sustentável ou se estamos simplesmente sujeitos aos estímulos dos bancos centrais", referiu Matthew Joyce, diretor de estratégia de ações do Barclays à agência Reuters.
O Banco Central Europeu (BCE) prolongou a recomendação que dirigiu aos bancos para que não paguem dividendos nem recomprem ações até ao dia 1 de janeiro de 2021, de acordo com um comunicado emitido pela instituição.
"Esta recomendação atualizada sobre a distribuição de dividendos permanece temporária e excepcional e visa preservar a capacidade dos bancos de absorver perdas e apoiar a economia neste ambiente de incerteza excepcional", sublinha o BCE.
No quarto trimestre deste ano, a instituição liderada por Christine Lagarde fará uma nova avaliação para perceber se esta postura continuará a ser necessária por mais tempo.
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