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CGTP: Isabel Camarinha salienta projeto sindical com futuro

A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, considera uma honra ser a primeira mulher a liderar uma central que, ao longo de 50 anos, teve "uma intensa participação na sociedade" e continua a ser "um projeto sindical com futuro".

CGTP: Isabel Camarinha salienta projeto sindical com futuro
Notícias ao Minuto

07:15 - 27/09/20 por Lusa

Economia CGTP

"Para mim, foi uma grande honra ter sido a primeira mulher eleita para secretária-geral da CGTP, ainda mais por ser no ano do seu 50.º aniversário", disse a sindicalista à agência Lusa.

Para Isabel Camarinha, eleita no último congresso da Intersindical, em fevereiro, os 50 anos da central sindical foram de "intensa participação na sociedade, sempre em defesa dos trabalhadores e do desenvolvimento do país e sempre com a participação dos trabalhadores".

"A CGTP é um projeto sindical com continuidade, que tem um riquíssimo passado, um importantíssimo presente e um grande futuro", afirmou.

A sindicalista considerou que a central sindical "tem uma enorme influência no país e no seu desenvolvimento e irá continuar a responder aos desafios que vão surgir".

As novas tecnologias, a robotização e o teletrabalho são alguns desses desafios, que "têm reflexos na vida dos trabalhadores", e devem implicar a sua qualificação e a valorização das suas carreiras e salários.

"Os avanços científicos e tecnológicos, que têm alterado as relações laborais e levado à substituição de algumas das funções dos trabalhadores (...), não têm tido reflexo nas condições de vida e de trabalho, (...) nomeadamente na redução do horário de trabalho", disse.

No ano em que se comemoram os 50 anos da Intersindical, Isabel Camarinha assegurou que as grandes prioridades definidas no congresso de fevereiro continuarão a ser a base da ação sindical.

O aumento generalizado dos salários, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e o reequilíbrio das relações de trabalho por via da legislação laboral são algumas das prioridades em causa.

"Os 50 anos da CGTP ocorrem num ano muito difícil, porque a pandemia da covid-19 veio alterar profundamente a nossa vida, obrigando a central, as suas estruturas e os seus dirigentes a dar respostas imediatas a situações dela resultantes, como o teletrabalho, o 'lay-off', os despedimentos", salientou a líder da Inter.

Segundo a sindicalista, o coletivo da CGTP tem feito o melhor possível, reagindo de imediato às novas situações, apoiando os trabalhadores no combate ao aproveitamento da crise pandémica por muitas empresas.

Ao mesmo tempo, não tem esquecido as reivindicações pendentes e as aprovadas para o próximo ano, apresentando os cadernos reivindicativos às associações patronais.

"Temos muitos processos em negociação, mas também temos muitos bloqueados, não podemos deixar de lutar pelas reivindicações dos trabalhadores", afirmou Isabel Camarinha.

A dirigente sindical lembrou que, apesar das limitações sanitárias decorrentes da pandemia, a CGTP tem continuado a intervir em prol dos direitos dos trabalhadores e referiu como exemplo a jornada nacional de luta de luta de sábado, que levou à realização de manifestações e concentrações em todos os distritos do país.

Isabel Camarinha, 60 anos, sucedeu a Arménio Carlos na liderança da CGTP e, por motivo de idade, só deverá ser secretária-geral durante quatro anos.

A sindicalista presidiu ao Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e coordenou a Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços (FEPCES) nos últimos quatro anos e nessa qualidade integrou a comissão executiva da Intersindical no mesmo período.

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