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Economia portuguesa está preparada para responder aos clientes externos

O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, disse hoje, na Lousã, que a economia portuguesa está a ultrapassar a primeira fase da pandemia da covid-19 e preparada para responder aos pedidos dos clientes externos.

Economia portuguesa está preparada para responder aos clientes externos
Notícias ao Minuto

21:14 - 25/09/20 por Lusa

Economia Governo

"As exportações estão a cair face ao ano passado, com o setor de bens com um comportamento melhor do que o setor de serviços, claramente a recuperar para padrões idênticos a 2019, em que a diferença em julho foi de apenas 7% para julho de 2019", disse o governante, no final de uma visita à empresa J. Carranca Redondo, que produz o Licor Beirão, no distrito de Coimbra.

Para o secretário de Estado da Internacionalização, que terminou na Lousã uma deslocação de dois dias aos distritos de Porto e Coimbra, no âmbito da iniciativa 'Portugal Open for Business', "uma queda de 7% seria sempre muito, mas neste momento já é uma recuperação".

Segundo Eurico Brilhante Dias, existem boas expetativas em relação a agosto e setembro, sendo que agosto "já foi um mês com menos férias e, por isso, o nível de produção e resposta foi superior até a meses de outros anos".

O governante não escondeu que o setor dos serviços no turismo e no transporte aéreo continua com muitas dificuldades devido à "mobilidade muito condicionada".

Apesar das boas expetativas, o secretário de Estado da Internacionalização reconheceu que "há muita incerteza no horizonte" por causa da pandemia da covid-19, salientando que existe já uma resposta do ponto de vista sanitário, com as empresas bem adaptadas.

"Vai ser um outono e um inverno muito, muito desafiantes, mas a economia está aberta e quer manter-se aberta, sabendo que é no comportamento individual que estará também a chave para ultrapassar esta período mais crítica", declarou.

Durante o dia de hoje, Eurico Brilhante Dias visitou a empresa do setor automóvel e energia Microplásticos, na Figueira da Foz, a farmacêutica Bluepharma, em Coimbra, a fábrica de componentes elétricos Efapel e a J. Carranca Redondo, na Lousã.

"A principal mensagem nestas quatro visitas, somadas a muitas outras efetuadas pelo país, é a de que a economia portuguesa e os exportadores nacionais estão preparados para responder à procura", sublinhou.

Para Eurico Brilhante Dias, "é trabalho do Governo, das associações empresariais e das empresas comunicar aos clientes de Portugal que a economia portuguesa ultrapassou ou está a ultrapassar esta primeira fase da pandemia da covid-19 sem fechar a sua economia, que está aberta e pode responder às encomendas e aos pedidos dos seus clientes externos".

Na empresa J. Carranca Redondo, o secretário de Estado da Internacionalização reuniu-se com a Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas, que se queixa de quebras superiores a 50% no volume de faturação nos mercados interno e externo.

De acordo com o secretário-geral da associação, João Vargas, o setor fatura anualmente entre 700 a 750 milhões de euros.

O dirigente confirmou ainda que está a ser estudado com o Governo um plano de promoção que passa por criar mais valor para as marcas nos mercados externos, diferenciando-se de outras bebidas alcoólicas como o vinho e a cerveja.

A empresa J. Carranca Redondo, que produz o Licor Beirão, com grande mercado na exportação, confirmou quebras de faturação na ordem dos 50% nos mercados nacional e internacional.

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