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Fake news. Criada comissão europeia contra interferência estrangeira

Uma nova comissão do Parlamento Europeu entrou hoje em funções e irá, durante um ano, "identificar e propor respostas" para combater a interferência estrangeira nos processos democráticos da União Europeia (UE), como a desinformação.

Fake news. Criada comissão europeia contra interferência estrangeira
Notícias ao Minuto

14:38 - 23/09/20 por Lusa

Economia Fake news

Designada como Comissão sobre Interferência Estrangeira em Todos os Processos Democráticos na UE, Incluindo a Desinformação (INGE), irá "analisar as investigações que demonstram que as regras eleitorais cruciais foram violadas, em especial no domínio do financiamento de campanhas eleitorais em países terceiros".

Outra atribuição desta comissão, criada em junho passado e a partir de hoje oficialmente em vigor, é verificar a "legislação nacional sobre financiamento político" e averiguar "examinar as violações de segurança dentro das instituições" europeias, indica a assembleia europeia em comunicado.

A salvaguarda da imprensa também estará em foco nesta comissão parlamentar especial, que irá propor regras para "reforçar as empresas de comunicação social a rotular claramente os postos destinados a minar os processos democráticos e a difundir a linguagem do ódio".

Ao mesmo tempo, estará focada em "combater a interferência estrangeira nos processos democráticos [...], incluindo nos meios de comunicação social e às empresas de tecnologia".

Vai ainda propor uma "ação coordenada a nível da UE contra ameaças híbridas visando, entre outros, legisladores, jornalistas e partidos políticos" e ainda "combater campanhas de informação por países terceiros malignos destinadas a fomentar a discórdia na UE", adianta o comunicado.

A comissão parlamentar será presidida pelo eurodeputado francês Raphaël Glucksmann.

Raphaël Glucksmann assinala que, "nos últimos anos, as democracias europeias têm sido alvo de ataques coordenados do exterior, visando enfraquecer as instituições e subverter o debate público".

"Já não temos simplesmente o direito de ser ingénuos. Nos próximos 12 meses, vamos trabalhar em conjunto para identificar com precisão a ameaça e propor respostas eficazes e nova legislação para a combater", adianta.

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