Não residentes representaram 13,3% do valor das compras de casas em 2019
No ano anterior, em 2018, tinham sido vendidos 8,2% dos imóveis a não residentes, o que significava 13% do montante total.
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Economia Casas
No ano passado, 8,5% dos imóveis vendidos em Portugal foram comprados por parte de cidadãos não residentes, o que significa 13,3% do valor transacionado, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira.
No ano anterior, em 2018, tinham sido vendidos 8,2% dos imóveis a não residentes, o que significava 13% do montante total.
Depois dos acréscimos expressivos tanto em número como em valor nos anos anteriores (+14,5% e +19,2% em número e +22,2% e +22,6% em valor, respetivamente em 2018 e 2017), em 2019 o número de imóveis adquiridos por não residentes diminuiu 2,0%, tendo aumentado apenas 1,0% em valor.
Em 2019, o valor médio dos prédios vendidos a não residentes situou-se em 176.429 euros, o que representa um aumento de 3,1% face a 2018. Este valor é 57% superior ao valor médio das transações totais, uma diferença semelhante à que se verificou em 2018.
À semelhança do ano anterior, foram os residentes em França que mais imóveis adquiriram em Portugal (18,1% do valor total dos imóveis adquiridos por não residentes), seguidos pelos residentes no Reino Unido (17,3%). Entre os principais países de residência dos compradores não residentes, é de salientar a China, cujo valor médio dos imóveis adquiridos por residentes neste país (373.071 euros) foi mais do dobro do valor médio total dos imóveis vendidos a residentes no estrangeiro.
O Algarve ultrapassou a Área Metropolitana de Lisboa, tendo representado 37,7% do valor das aquisições por não residentes (35,8% na AML), em resultado das variações respetivas de +6,1% e -8,5%, face a 2018.
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