“Portugal poderá vir aos mercados mesmo sem a rede do programa cautelar”, afirmou António Esteves, diretor-geral da Goldman Sachs, ao Diário Económico, sublinhando que a saída portuguesa do programa de assistência financeira pode ser similar à da Irlanda.
O responsável explicou que Portugal tem taxas de juro muito baixas e muita liquidez no sistema e que haverá sempre uma procura grande por ativos com retorno, o que levará à procura de obrigações do governo de países como Portugal, com risco e retorno controlados.
“Portugal fez um trabalho muito bom e positivo. Implementou e fez todas as reformas que foram pedidas e isso vai trazer resultados benéficos no futuro”, sustentou o banqueiro.
O também ‘partner’ da Goldman sublinhou que as reformas feitas por Portugal e Espanha vão trazer-lhes quota de mercado no exterior porque “permitiram aumentar a competitividade e fazer com que nos diferenciássemos de Itália, por exemplo”.