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Produção petrolífera diária da Guiné Equatorial sobe em agosto

A produção petrolífera diária na Guiné Equatorial subiu em agosto para 118.000 barris, um aumento de cerca de 11.000 barris por dia, segundo os dados divulgados hoje pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Produção petrolífera diária da Guiné Equatorial sobe em agosto
Notícias ao Minuto

22:51 - 14/09/20 por Lusa

Economia OPEP

O mais recente relatório mensal da OPEP, publicado hoje e baseado em fontes secundárias da organização, mostra que a produção petrolífera equato-guineense cresceu em agosto, depois de uma forte quebra em julho.

Em junho, a contagem da OPEP assinalou 117.000 barris diários, sendo que esta produção viria a diminuir no mês seguinte, para cerca de 106.000 barris por dia.

A Guiné Equatorial foi o segundo país com menor produção petrolífera em agosto entre os 13 que integram a OPEP, à frente da Líbia (106.000 barris por dia) e atrás de Gabão (181.000 barris), República do Congo (277.000 barris) e Venezuela (340.000 barris).

O relatório da OPEP conta também com dados de "comunicações diretas" pela Guiné Equatorial, que apontam para um aumento na ordem dos 1.000 barris da produção petrolífera diária, que passou para 117.000 barris em agosto, face aos 116.000 de julho.

Nos últimos 20 anos, a exploração dos recursos petrolíferos foi o principal pilar para o crescimento desta economia.

Para evitar uma dependência elevada da exploração do petróleo, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) comprometeu-se, em setembro do ano passado, a apoiar a diversificação económica no país, através de um programa que incidirá, entre outros, sobre a transformação agrícola.

De acordo com dados do BAD, a queda do preço do petróleo afetou os investimentos públicos, que em 2017 representaram 17,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da Guiné Equatorial, diminuindo face aos 24,6% registados em 2013.

Devido às consequências da pandemia da covid-19, com o impacto na economia e a diminuição do consumo, o Comité Técnico Conjunto da OPEP tem vindo a recomendar cortes na produção de petróleo.

No documento hoje divulgado, a OPEP piorou as previsões para o consumo mundial de petróleo em 2020 e 2021, devido à incerteza sobre o efeito de uma segunda vaga da pandemia na economia global.

Segundo a OPEP, o consumo de petróleo cairá este ano 9,5 milhões de barris por dia - o equivalente a 9,5% - em comparação com 2019, mais 400.000 barris por dia do que há apenas um mês, elevando o total de consumo diário para 90,2 milhões de barris por dia.

No mês passado, a OPEP tinha já reduzido as suas previsões de consumo em 100.000 barris por dia, pelo que nos últimos dois meses a organização sediada em Viena, capital austríaca, piorou as previsões de consumo de petróleo em meio milhão de barris por dia.

Os preços do petróleo caíram de novo para níveis abaixo dos 40 dólares depois do aumento dos contágios por covid-19 nas principais economias ter levantado dúvidas sobre uma recuperação sustentada.

A pandemia atingiu a procura de petróleo devido ao abrandamento económico global, com restrições à circulação, o teletrabalho e a redução das viagens a provocarem a queda do consumo de energia.

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