Desemprego na OCDE cai para 7,7%, mas fica 2,5 pontos acima de fevereiro
O desemprego na OCDE caiu para os 7,7% em julho, dos 8% registados no mês anterior, mas permanece 2,5 pontos percentuais acima de fevereiro, antes da pandemia atingir o mercado laboral.
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Economia Desemprego
De acordo com a informação divulgada hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a queda mensal da média esconde, contudo, fortes diferenças regionais entre os países membros da organização.
Na zona euro, a taxa de desemprego em julho avançou pelo quarto mês consecutivo para os 7,9% (dos 7,7% de junho e 7,3% em fevereiro), com subidas de 0,3 pontos percentuais em França, Irlanda, Itália e Portugal.
No Japão, a taxa de desemprego subiu marginalmente dos 2,8% para os 2,9% em junho e é agora 0,5 pontos percentuais mais elevada do que em fevereiro.
Por outro lado, no Canadá e nos EUA, a taxa de desemprego em julho caiu de forma acentuada (1,4 e 0,9 pontos percentuais, respetivamente), para 10,9% e 10,2%, refletindo declínios no número de pessoas temporariamente em 'lay-off'. As taxas de desemprego em julho, no entanto, permaneceram 5,3 e 6,7 pontos percentuais acima de fevereiro.
Dados antecipados de agosto sinalizam uma nova descida no 'lay-off' temporário, indicando que o desemprego baixou no Canadá (para 10,2%) e nos EUA (para 8,4%).
Ainda que o desemprego da OCDE entre os jovens (entre os 15 e os 24 anos) tenha descido 0,6 pontos percentuais em julho, permaneceu 4,9 pontos percentuais acima do que em fevereiro e mais que o dobro dos desempregados com mais de 25 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 893.524 mortos e infetou mais de 27,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.846 pessoas das 60.895 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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