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Lucros das seguradoras sob supervisão da ASF desceram no 1.º semestre

As empresas de seguros sob supervisão da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) tiveram lucros de 199 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, abaixo dos registados no mesmo período de 2019.

Lucros das seguradoras sob supervisão da ASF desceram no 1.º semestre
Notícias ao Minuto

14:11 - 25/08/20 por Lusa

Economia Pensões

No relatório da atividade seguradora, hoje divulgado, a ASF indicou que, das 40 empresas de seguros sob a sua supervisão prudencial, 36 apresentaram resultados positivos entre janeiro e junho.

Por comparação, o ano passado a ASF divulgou que, no primeiro semestre de 2019, os lucros das seguradoras que supervisiona foram de cerca de 219 milhões de euros.

Então, das 41 empresas de seguros, 36 apresentaram resultados positivos.

Quanto à produção de seguro direto em Portugal, esta caiu 27,5% no primeiro semestre deste ano para 4.691 milhões de euros, em termos homólogos, devido à queda da produção dos seguros do ramo 'vida' (-50% para 1.905 milhões de euros).

Já nos seguros do ramo 'não vida' houve um crescimento de 4,8% em termos homólogos para 2.786 milhões de euros.

No ramo 'vida' inserem-se os seguros vida/risco, muito usados nos créditos à habitação, os PPR -- Planos de Poupança Reforma e os produtos de capitalização, enquanto os seguros do ramo 'não vida' incluem os seguros de acidentes de trabalho, seguros automóvel, seguros de doença, seguros de incêndio, entre outros.

O ramo 'não vida' representa 59,4% e o ramo 'vida' os restantes 40,6% do mercado.

A ASF indica ainda que para a queda de 50% na produção de seguro direto do ramo 'vida' contribuíram em particular os PPR (-80,1% para 319,6 milhões de euros).

"No total do mercado, os Planos Poupança Reforma (PPR) registaram um decréscimo de 75,1% face ao período homólogo de 2019, diminuindo o seu peso na estrutura do ramo 'vida', representando apenas 24,4% da produção total, quando em junho de 2019 representavam 49,1% da carteira", lê-se no relatório.

Já os custos com sinistros de seguro direto do ramo 'vida' aumentaram 2,1% para 3.011 milhões de euros, o que explica pela "saída de contratos por vencimento".

No ramo 'não vida', onde a produção de seguros aumentou 4,8%, destaque para o crescimento de 9,5% em seguros de doença para 522,7 milhões de euros, tendo o peso na produção passado a ser de 18,8% em junho.

Também aumentou a produção de seguros de incêndio e outros danos (6,2% para 488 milhões de euros), automóvel (3,9% para 935,7 milhões de euros) e acidentes de trabalho (5,5% para 486,5 milhões de euros).

Contudo, nos seguros de trabalho, é de referir que a produção de seguro direto apresentou um crescimento inferior ao verificado no período homólogo de 2020 (11,4%).

Os custos com sinistros neste ramo foram semelhantes no primeiro semestre de 2020 e no mesmo período de 2019, cerca de 1.596 milhões de euros.

Ainda segundo o relatório da ASF, em junho, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros sob a sua supervisão prudencial totalizava cerca de 51 mil milhões de euros, menos 3,7% face ao final do ano anterior.

Do total dos ativos da carteira, 44% eram relativos a obrigações de dívida pública (o mesmo valor de dezembro passado) e 28% eram obrigações privadas (26% em dezembro).

As provisões técnicas eram em junho de 45,3 mil milhões de euros, menos 2,5% face ao final de 2019.

O rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) era de 165% em junho, também neste caso menos 13 pontos percentuais face ao final de 2019.

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