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CMVM renova suspensão da negociação da Sociedade Comercial Orey Antunes

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) informou hoje que decidiu renovar a suspensão da negociação das ações da Sociedade Comercial Orey Antunes SA e de outros instrumentos relacionados.

CMVM renova suspensão da negociação da Sociedade Comercial Orey Antunes
Notícias ao Minuto

09:59 - 24/08/20 por Lusa

Economia CMVM

O supervisor já havia anunciado em 10 de agosto a renovação da suspensão da negociação das ações da Sociedade Comercial Orey Antunes SA, bem como de outros instrumentos relacionados.

Então, o Conselho de Administração da CMVM tinha deliberado "(...) a prorrogação da suspensão da negociação das ações da Sociedade Comercial Orey Antunes, SA e outros instrumentos relacionados, na sequência do emitente não ter publicado informação financeira periódica no prazo", situação agora também mencionada.

A decisão de prorrogar a suspensão da negociação das ações da Sociedade Comercial Orey Antunes SA e de outros instrumentos relacionados, foi tomada com base no artigo 214.º, da alínea b) do n.º 2 do artigo 213.º e do n.º 2 do artigo 215.º, todos do Código dos Valores Mobiliários, refere a CMVM em comunicado divulgado no seu site.

Em 27 de julho, o grupo anunciou que o plano de recuperação da Sociedade Orey Antunes foi homologado pelo tribunal, depois da sua votação favorável pela maioria dos créditos.

Numa nota no mesmo dia, a sociedade indicou que, "no seguimento do comunicado do dia 26 de junho do corrente ano relativo ao Processo Especial de Revitalização ("PER"), no qual se informou da votação favorável do plano pela maioria do total dos créditos - 51,94% -, o plano de recuperação foi homologado pelo tribunal competente".

Com esta homologação "o plano de recuperação vincula a sociedade e os credores, mesmo que não hajam reclamado os seus créditos ou participado nas negociações, relativamente aos créditos constituídos à data em que foi proferida a decisão", segundo a mesma nota.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) no dia 26 de junho, a empresa referiu que o administrador judicial provisório apresentou ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa um requerimento para junção aos autos do "auto de abertura de votos e respetivos anexos, a lista de credores com evidência do sentido de voto e votos rececionados e quadro resumo de votação final".

De acordo com o referido requerimento, votaram 73,78% dos créditos totais, tendo-se registado a abstenção de 26,22%.

Dos que votaram o plano de revitalização, favoravelmente foram 51,94% do total de créditos e contra 21,84% do total de créditos, resultado que dá 'luz verde' ao plano de pagamentos da Orey Antunes.

"Nos termos do n.º 3, do art.º 17.º-F, do CIRE, o Administrador Judicial Provisório, Dr. Jorge Calvete, emitiu o seu entendimento ao plano de pagamentos da SCOA no sentido de que o mesmo se encontra aprovado", lê-se no comunicado.

No dia 27 de maio, o grupo indicou que tinha depositado a versão final do plano de recuperação, tendo este instrumento "por base uma proposta aos credores detentores de créditos não subordinados e créditos subordinados".

Segundo a Orey Antunes, "o plano de recuperação proposto considera que a sociedade é suscetível de recuperação, sendo esta, na perspetiva da sociedade, a solução que melhor tutela os interesses dos credores".

Em novembro do ano passado, a Orey Antunes requereu um PER e apontou a existência de créditos de 63,4 milhões de euros sobre a empresa, propondo um perdão de 90% a 95%, dependendo de negociação, e perdão de juros de 100%, relativamente aos perto de 37,451 milhões de euros de créditos comuns.

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