BCE desconfia da recuperação. Mantém pronta a resposta à crise
A maioria do conselho do BCE defende que se deve manter a flexibilidade relativamente ao programa de compra de dívida, de modo a enfrentar as repercussões do novo coronavírus.
© Getty Images
Economia BCE
O Banco Central Europeu (BCE) continua empenhado em atenuar os efeitos económicos causados pela pandemia, de acordo com as minutas da última reunião, publicadas na quinta-feira. O banco central viu uma ligeira melhoria no seguimento do desconfinamento, mas a situação ainda não está para relaxar.
De acordo com o El País, as minutas revelam que a maioria dos governadores do BCE concorda que a situação ainda é muito frágil e há ainda incerteza sobre a evolução da situação ao longo dos próximos meses.
Por este motivo, a maioria do conselho do BCE defende que se deve manter a flexibilidade relativamente ao programa de compra de dívida, de modo a enfrentar as repercussões do novo coronavírus.
Além disso, os membros do conselho de governadores deixaram em aberto a possibilidade de uma ampliação dos instrumentos destinados a travar os efeitos da crise causada pela pandemia e sublinharam que a flexibilidade do programa de compra de dívida é fundamental.
Em julho, recorde-se, o BCE decidiu não tomar novas decisões depois de ter aumentado em 600 mil milhões de euros o programa de compra de ativos de emergência (PEPP) destinado a limitar o impacto da crise.
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