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Migrantes destruíram equipamentos no centro de acolhimento no Porto

Onze cidadãos marroquinos do grupo que desembarcou ao largo do Algarve em junho destruíram alguns equipamentos no centro de instalação temporária do aeroporto do Porto, numa reação à decisão judicial de os manter mais um mês em Portugal. Serão ainda hoje presentes a tribunal, indiciados pelos crimes de motim, sequestro, dano qualificado e ameaça e coação a funcionário.

Migrantes destruíram equipamentos no centro de acolhimento no Porto
Notícias ao Minuto

10:33 - 14/08/20 por Lusa

País SEF

De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), por decisão judicial, foi determinada a manutenção nos Centros de Instalação Temporária, por mais 30 dias, dos cidadãos de nacionalidade marroquina que desembarcaram ao largo da Praia de Vale do Lobo, no Algarve, no dia 15 de junho.

Esta decisão do Tribunal de Loulé foi tomada "enquanto se aguarda autorização das autoridades marroquinas para execução do seu afastamento, atentos os constrangimentos vigentes face ao contexto de combate à pandemia de covid-19", explica o SEF.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras disse à Lusa que os 11 cidadãos do grupo que se encontram no Centro de Instalação Temporária no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, reagiram "de forma violenta" à decisão judicial.

"Recorde-se que três cidadãos deste grupo já se haviam evadido daquele espaço no passado dia 3 de julho, tendo sido localizados no próprio dia e ali reinstalados", acrescentou o SEF, sublinhando que se está "a acompanhar a situação, em conjunto com a Polícia de Segurança Pública".

Entretanto, fez ainda saber o SEF que os migrantes em causa serão hoje presentes a tribunal, indiciados pelos crimes de motim, sequestro, dano qualificado e ameaça e coação a funcionário.

A embarcação, com um total de 22 migrantes, oriundos do Norte de África, foi intercetada pela Polícia Marítima no passado dia 15 de junho, quando os tripulantes se preparavam para desembarcar na Praia de Vale do Lobo, no Algarve.

Na altura, os 22 ocupantes da embarcação disseram às autoridades portuguesas ser marroquinos e explicaram que tinham partido da cidade de El-Jadida, em Marrocos.

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