Wall Street fecha em alta forte graças a tecnológicas e escolha de Biden
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em forte alta, graças à recuperação dos valores tecnológicos e à satisfação dos investidores com a escolha de Kamala Harris como candidata à vice-presidência por parte do candidato democrata Joe Biden à Presidência.
© Lusa
Economia Wall Street
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 1,05%, para os 27.976,69 pontos, e o alargado S&P500 progrediu 1,40%, para as 3.380,35 unidades, ficando próximo do seu recorde, estabelecido em fevereiro.
Mais forte foi o avanço do tecnológico Nasdaq, que avançou 2,13%, para os 11.012,24 pontos.
As rotações setoriais dos investimentos, em benefício de valores cíclicos, como os das áreas de viagens e transportes, em detrimento dos valores tecnológicos, vinham a pesar no mercado, em particular sobre o Nasdaq, desde o início da semana.
"Mas elas não se apoiavam sobre uma realidade económica", disse Gregori Volokhine, da Meeschaert Financial Services.
"Quando os investidores compraram (ações de) companhia aéreas ou de cruzeiros na segunda e terça-feira, não o fizeram porque a atividade estivesse a melhorar, mas porque pensavam que eram títulos que estavam muito desvalorizados", acrescentou.
Mas hoje os investidores reorientaram-se para os grandes nomes da tecnologia, que têm estado a animar a bolsa desde março, onde têm um peso importante, o que os levou a fechar com ganhos importantes: a Amazon valorizou 2,65%, a Apple 3,32%, a Microsoft 2,86% e a holding da Google (a Alphabet) 1,80%.
A decisão do candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, de escolher a senadora Kamala Harris, uma não branca (é filha de pai jamaicano e mãe indiana), para integrar a sua candidatura presidencial, foi bem recebida pelos investidores.
"É uma escolha que puxa o Partido Democrata para o centro", considerou Volokhine, que entendeu que a senadora da Califórnia "nunca pareceu 'anti-business'", acentuando que esta "não tem o género de personalidade de Elizabeth Warren", a senadora do Massachusetts, crítica de Wall Street, que também era apontada como hipótese de escolha para Biden.
Outro fator de otimismo para os investidores veio do anúncio feito pela Casa Branca de um contrato com a farmacêutica norte-americana Moderna, de 1,5 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros), para a entrega de 100 milhões de doses da vacina experimental, no que é o sexto contrato deste género desde maio.
A ação da Moderna fechou a ganhar 0,80%.
No relativo aos indicadores, os preços, em base mensal, no consumidor nos EUA subiram 0,6% em julho, à semelhança de junho, acima do esperado, segundo o índice destes preços, publicado pelo Departamento do Trabalho.
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