Sindicato exige "medidas imediatas" para surto na Preh na Trofa

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadores, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (Site-Norte) exigiu hoje que "medidas imediatas" para fazer face ao surto de covid-19 que está a afetar trabalhadores da fábrica Preh na Trofa.

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© Reuters

Lusa
10/08/2020 20:07 ‧ 10/08/2020 por Lusa

Economia

Covid-19

"Tendo sempre em primeiro lugar a defesa intransigente da saúde e dos direitos dos trabalhadores, este sindicato exige que a Direção-Geral de Saúde tome imediatamente as medidas que salvaguardem esses mesmos interesses", refere nota enviada à agência Lusa pelo Site-Norte a propósito de um surto de covid-19 na fábrica Preh.

Em causa está uma situação noticiada esta tarde por órgãos de comunicação regional, nomeadamente pelo jornal O Notícias da Trofa, que no seu 'site' escreve que "são vários os colaboradores da Preh Portugal, na Trofa, infetados com covid-19".

Este jornal quinzenal conta, na sua edição 'online', que, de acordo com fonte da administração, tratar-se-ão de "10 a 12 casos de colaboradores do 1.º turno, quase todos da mesma linha de montagem".

A somar aos trabalhadores infetados, haverá cerca de 40 que estão em isolamento profilático em casa.

A agência Lusa tentou obter esclarecimentos, via telefone, junto da administração da Preh Portugal, mas esta remeteu declarações para a terça-feira.

Já o Site-Norte considera, conforme se lê na nota enviada à Lusa, que é "da inteira responsabilidade da administração da empresa a disponibilização das condições exigíveis, bem como da garantia dos direitos de todos os trabalhadores".

A Preh emprega cerca de 1.200 colaboradores e produz componentes automóveis.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 731 mil mortos, incluindo 1.759 em Portugal.

De acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde, a Trofa regista 154 casos de infeção pelo novo coronavírus.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

 

 

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