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Desemprego nos EUA recua para 10,2% em julho

A taxa de desemprego nos Estados Unidos desceu para 10,2% em julho, contra 11,1% em junho, permanecendo superior àquela registada durante a crise de 2008, com 1,8 milhões de empregos criados, abaixo de maio e junho.

Desemprego nos EUA recua para 10,2% em julho
Notícias ao Minuto

15:22 - 07/08/20 por Lusa

Economia Covid-19

De acordo com os dados hoje divulgados pelo Departamento do Trabalho norte-americano (DOL), os EUA criaram 1,8 milhões de postos de trabalho em julho, um número que ficou abaixo do registado em maio (2,7 milhões) e junho (4,8 milhões), enfraquecido pela pandemia de covid-19, nomeadamente, pelo risco de uma nova vaga.

A taxa de desemprego passou assim, no mês em causa, de 11,1% para 10,2%, continuando ainda acima da registada durante a recessão económica de 2008-2009.

Os patrões voltaram atrás na intenção de contratar, com quase dois terços do país a interromper os planos de reabertura face ao covid-19.

Neste sentido, e considerando as contratações dos últimos três meses, a economia norte-americana recuperou 42% dos 22 milhões de empregos que perdeu devido ao impacto da pandemia, conforme revelou o DOL.

Por setor, o da manufaturação criou 26 mil postos de trabalho, menos de um décimo do valor alcançado no mês anterior.

Por sua vez, restaurantes, bares, hotéis e espaços de entretenimento geraram 592 mil postos, um quarto do aumento registado em junho.

Já o retalho criou 258 mil empregos, abaixo dos 800 mil de junho.

A crise provocada pelo novo coronavírus levou a economia dos EUA a contrair a uma taxa anual de quase 33% entre abril e junho, a pior queda trimestral já registada.

Em julho, 16,3 milhões de pessoas estavam no desemprego, quase o triplo dos 5,9 milhões sem trabalho registados antes da pandemia.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 715 mil mortos e infetou mais de 19,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (160.104) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 4,8 milhões).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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