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Wall Street começa agosto em alta e com recorde do Nasdaq

A bolsa nova-iorquina começou agosto em alta, tal como se tinha despedido de julho, estimulada pela valorização dos principais títulos da tecnologia, como Microsoft e Apple, que levaram mesmo o índice Nasdaq a mais um recorde.

Wall Street começa agosto em alta e com recorde do Nasdaq
Notícias ao Minuto

22:37 - 03/08/20 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que este índice valorizou 1,47%, para uns inéditos 10.902,80 pontos.

Da mesma forma, se bem que em cerca de metade desta valorização, os outros índices apresentaram subidas relevantes, com o seletivo Dow Jones Industrial Average a progredir 0,89%, para as 26.664,40 unidades, e o alargado S&P500 a subir 0,72%, para as 3.294,61.

A boa saúde conjuntural do setor tecnológico é também evidenciada pelo facto de o subíndice 'tecnologias de informação', do S&P500, fechar com um ganho de 2,49%.

Em particular, a Microsoft viu a sua cotação aumentada em 5,62%. Este conglomerado da informática confirmou no domingo que as negociações para comprar o ramo norte-americano da rede social Tiktok aos seus proprietários chineses, da ByteDance, continuavam.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, que tinha inicialmente ameaçado com a interdição da Tiktok nos EUA, deu hoje um prazo, até 15 de setembro, para esta compra se realizar.

A Apple, que tinha apresentado na semana passada lucros trimestrais em nítida alta, em torno dos 60 mil milhões de dólares, viu os seus títulos subirem hoje 2,52%.

"Enquanto os investidores e os corretores não considerarem que a economia está com uma trajetória sólida, vão continuar 'agarrados' ao crescimento, ao balanço e à tesouraria dos grandes nomes da tecnologia", afirmou Quincy Krosby, responsável pela estratégia de investimento da Prudential Financial.

Os investidores continuaram a seguir as negociações entre republicanos e democratas no Congresso, sobre um novo conjunto de medidas dirigias às empresas e famílias atingidas em pleno pelas consequências da pandemia.

As discussões estão num impasse, designadamente no que respeita à prestação semanal complementar do subsídio de desemprego, no montante de 600 dólares, paga a milhões de desempregados desde março e que acabou em 31 de julho.

Os democratas querem prolongá-la, mas os republicanos querem reduzi-la a 200 dólares.

Para Krosby, os investidores estão "otimistas quanto à possibilidade de as duas partes chegarem a um acordo que ajude a amortecer a contração" esperada da economia norte-americana.

Na sexta-feira, os investidores vão conhecer o relatório mensal do Departamento do Trabalho sobre o emprego e a taxa de desemprego em julho.

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