Presidente da petrolífera Timor Gap anuncia nova estrutura de gestão
O novo presidente da petrolífera timorense, António José Loiola de Sousa, anunciou hoje a nova estrutura de gestão da empresa, na sequência da nomeação pelo Governo dos novos membros do Conselho de Administração.
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Economia Petrolífera
Loiola de Sousa, que assume as funções de CEO e presidente da Timor Gap, falava num encontro da empresa em Díli onde explicou que o Conselho de Administração integrará, além dele próprio os membros Gabriel Olivera, Amândio Soares e Francelino Marcos Tomé.
José Conceição vai assumir funções de vice-presidente da Timor Gap.
Além do comité de auditoria, a empresa conta com quatro diretores gerais incluindo José Tilman que fica responsável pelo upstream e Francelino Tomé que assume a responsabilidade pelo downstream.
Em projetos petrolíferos, o 'upstream' abrange as atividades de exploração, perfuração e produção e o 'downstream' as atividades de transporte, distribuição e comercialização.
Francisco Ferreira foi nomeado como diretor geral do projeto Tasi Mane, um projeto plurianual que envolve a construção da base de apoio, da refinaria de Betano, da unidade de processamento de Gás Natural Liquefeito (GNL), do porto e aeroporto de suai, do gasoduto até ao campo Greater Sunrise e da autoestrada Suai-Beaçu.
Por nomear está ainda o diretor-geral de Serviços Corporativos e Finanças.
Loiola de Sousa assumiu funções no passado dia 08 de julho.
O ministro do Petróleo e Minerais, Victor Soares, explicou no decreto de nomeação de Loiola de Sousa que com a alteração na liderança da Timor Gap pretende-se uma gestão mais eficiente, eficaz e alinhada com a "nova visão estratégica" do Governo para o setor petrolífero.
"Os objetivos estratégicos do Governo para o setor e o alinhamento das atividades empresariais e orientação estratégica da Timor Gap requerem uma mudança de presidente do Conselho de Administração, por forma a permitir uma melhoria da coordenação com a tutela, garantir uma gestão mais eficiente e eficaz e, consequentemente, garantir uma melhor gestão dos recursos do Estado de Timor-Leste", refere-se no diploma.
No decreto considera-se que as mudanças marcam "uma nova visão estratégica para a implementação do plano do Governo" para o setor petrolífero, "um dos pilares do desenvolvimento económico futuro de Timor-Leste" a ser utilizado "para construir a nação e proporcionar o progresso e bem-estar a todo o povo timorense".
No texto, o Governo confirmou que a Timor Gap continuará a ser mandatada para "gerir e administrar os projetos petrolíferos, apoiando a criação de indústrias de suportes e o desenvolvimento dos recursos humanos necessários a uma operacionalização eficiente do setor petrolífero".
Ainda que a Timor Gap seja uma empresa autónoma, o Governo considera que deve "estar alinhada com as orientações e objetivos do Governo para o setor" e que caberá ao novo presidente a "conclusão, funcionamento e operacionalidade dos projetos públicos em curso".
Até ao momento o Governo ainda não divulgou pormenores da nova estratégia para o setor.
Loiola de Sousa remeteu para mais tarde declarações à imprensa.
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