Cobertura de bancos e multibancos é "ampla", mas há freguesias críticas
Perante as perspetivas de redução das redes de caixas automáticos e balcões, o Banco de Portugal alerta para a necessidade de se estruturar uma resposta que salvaguarde o acesso da população a notas e moedas.
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Economia Banca
O Banco de Portugal (BdP) alertou, esta terça-feira, que perante as perspetivas de redução das redes de caixas automáticos e balcões é necessário assegurar uma resposta que salvaguarde o acesso a notas e moedas por parte da população.
Além disso, apesar de ser ampla a cobertura de balcões e caixas multibanco em território nacional, o supervisor da banca identifica algumas freguesias que podem ser mais críticas:
"O estudo conduzido pelo Banco de Portugal identifica 24 freguesias, pertencentes a oito municípios, nas quais uma eventual contração destas redes poderá revelar-se mais crítica. Trata-se de freguesias dos municípios de Chaves (1), Vinhais (8), Miranda do Douro (1), Mogadouro (7), Idanha-a-Nova (1), Ourique (1), Mértola (4) e Alcoutim (1). Estas freguesias encontram-se atualmente a mais de 15 quilómetros do ponto de acesso a numerário mais próximo ou, encontrando-se a mais de 10 quilómetros, pertencem a municípios onde cada caixa automático serve, em média, mais de 100 quilómetros quadrados de território", pode ler-se num comunicado do Banco de Portugal.
Por este motivo, o BdP considera ser "necessário estruturar, desde já, uma resposta que permita salvaguardar o acesso da população a notas e moedas, dado que o numerário continua a ser o instrumento de pagamento mais usado em Portugal", pode ainda ler-se.
Além disso, é o "único instrumento de pagamento utilizado por segmentos mais vulneráveis da população", sendo que apesar da forte quebra registada nos levantamentos por causa da pandemia, "a circulação de notas em Portugal aumentou, o que constitui um indício relevante da importância do numerário como reserva de valor".
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