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Timor-Leste. Mais de uma centena de empresas fecham atividade este ano

Mais de uma centena de empresas fecharam a sua atividade empresarial em Timor-Leste, e várias outras encerraram definitivamente desde o início do ano, devido ao impacto da covid-19, disse um responsável timorense.

Timor-Leste. Mais de uma centena de empresas fecham atividade este ano
Notícias ao Minuto

09:59 - 16/07/20 por Lusa

Economia Covid-19

O diretor do Serviço de Verificação Empresarial (SERVE), Florêncio Sanches, explicou à Lusa que mais de uma centena de empresas tinham inicialmente registado o pedido de fecho permanente, mas que optaram depois por fechar apenas a atividade.

"Depois de falarem connosco conseguimos que fechem apenas atividade para que possam reabrir se a situação melhorar", explicou, referindo que o país tem atualmente mais de 28 mil empresas registadas.

As dificuldades económicas do país -- que está em duodécimos desde janeiro -- e o impacto da covid-19 levou, segundo Sanches, a que mais de 20 empresas, incluindo algumas internacionais, fechassem definitivamente.

Nas últimas semanas, porém, algumas empresas que tinham atividade fechada voltaram a iniciá-la, esperançados em que se concretize um conjunto de medidas de apoio económico do Governo ao setor empresarial.

"Os empresários explicam que ouviram o Governo falar de eventuais incentivos e apoio, incluindo acesso a melhor crédito. Querem trabalhar e manter atividade, mas necessitam desse apoio", referiu.

Ainda que o Governo tenha dado um apoio inicial ao emprego -- pagando, entre março e junho, 60% dos salários dos trabalhadores de empresas que suspenderam o reduziram a sua atividade --, a situação económica do país continua preocupante.

Empresários de setores como construção, restauração, hotelaria, serviços e turismo reportam quedas significativas em receitas, agravadas pelo facto do Governo -- um dos principais motores da economia -- continuar a ter de trabalhar em duodécimos.

Milhares de estrangeiros saíram de Timor-Leste devido à preocupação com a covid-19, e grande parte não voltou, com o país a continuar fechado por tempo indefinido a voos comerciais e charters internacionais

Recentemente o Governo criou uma comissão para pensar medidas tanto a curto prazo -- a aplicar na reta final do ano -- como em 2021 para apoiar a economia, mas ainda não há certezas do executivo sobre quais serão as adotadas.

Um primeiro plano de medidas foi analisado pelo Conselho de Ministros na semana passada, nomeadamente programas para "apoiar a satisfação das necessidades básicas dos cidadãos, apoiar trabalhadores do setor informal, manter postos de trabalho e rendimentos e manter empresas no mercado".

"Apesar de as medidas adotadas pelo Governo durante a vigência do estado de emergência terem contribuído para assegurar postos de trabalho e apoiar as empresas, bem como para manter os níveis de consumo dos trabalhadores e das famílias, prevê-se a necessidade de manter ou criar novas medidas ainda em 2020", reconheceu na altura o Governo, em comunicado.

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