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Leão oficializa revisão do défice, sem "receio" de prever recessão maior

O ministro das Finanças deixou a garantia de que o Governo não terá receio de voltar a 'mexer' nas previsões: "Não teremos nenhum receio, se for caso disso, de alterar as nossas previsões no momento oportuno", afirmou.

Leão oficializa revisão do défice, sem "receio" de prever recessão maior
Notícias ao Minuto

09:51 - 15/07/20 por Notícias Ao Minuto

Economia João Leão

O ministro de Estado e das Finanças, João Leão, oficializou, esta quarta-feira, na Assembleia da República, que o Governo vai rever em alta o défice para 7%, tal como tinha já anunciado, justificando com as alterações ao Orçamento do Estado Suplementar aprovadas pelo Parlamento durante a votação na especialidade.

"O Governo informa o Parlamento que em resultado às alterações à proposta de Orçamento Suplementar aprovadas na Assembleia da República a estimativa do défice para 2020 vai ser agravada em 0,7% do PIB, subindo de 6,3% para 7% do PIB", disse Leão, na audição na Comissão de Orçamento e Finanças.

Porém, deixou a garantia de que o Governo não terá receio de voltar a 'mexer' nas previsões: "Não teremos nenhum receio, se for caso disso, de alterar as nossas previsões no momento oportuno", afirmou o ministro das Finanças. 

Ainda sobre o Orçamento Suplementar, Leão sublinhou que é o que "o país precisa", para "fazer face aos problemas económicos e sociais gerados pela crise, mas é um orçamento que se tornou possível devido ao rigor e à credibilidade assegurada, o que permite nesta fase assegurar baixos custos de financiamento do Estado", afirmou.

Acompanhe aqui, em direto, a audição de João Leão.

Na altura em que anunciou que o défice iria ser revisto em alta, na semana passada, o ministro sublinhou que a medida com impacto "mais significativo" no défice prende-se com os pagamentos por conta, que "faz reduzir substancialmente a receita" em 2020, sendo recuperada em 2021.

Na proposta de Orçamento do Estado Suplementar que entregou no Parlamento, o Governo apontava para uma meta de défice de 6,3% em 2020, mas o valor será, assim, revisto para 7%.

Antes disso, já o secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro, Tiago Antunes, tinha adiantado esta revisão do défice em alta, o que mostrou que o Governo está mais pessimista relativamente às projeções para a economia portuguesa.

[Notícia em atualização]

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