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"Número recorde" na Europa. 3,9 milhões de empregados passaram a inativos

Os dados foram divulgados pelo Eurostat.

"Número recorde" na Europa. 3,9 milhões de empregados passaram a inativos
Notícias ao Minuto

11:00 - 13/07/20 por Notícias Ao Minuto

Economia Mercado de trabalho

A pandemia do novo coronavírus teve um forte impacto no mercado de trabalho. Dados divulgados pelo Eurostat, esta segunda-feira, revelam um "número recorde" de 3,9 milhões de empregados europeus passaram para a categoria de inativos no primeiro trimestre. 

Do total que inicialmente estavam empregados no 4.º trimestre de 2019, 2,2 milhões ficaram desempregados (1,4%) e um "número recorde" de 3,9 milhões de pessoas passaram para a inatividade no 1.º trimestre, revelam os dados da agência de estatísticas da UE. 

Adianta ainda o Eurostat que entre o 4.º trimestre de 2019 e o 1.º trimestre de 2020, um "número recorde baixo" de 2,6 milhões de pessoas na UE (20,4% do total de desempregados no 4.º trimestre de 2019) encontrou um emprego

Durante esse período, 6,9 milhões (53,9%) continuaram desempregados e 3,3 milhões (25,8%) ficaram economicamente inativos .

Ora, as taxas de emprego e de desemprego "não são, nesta situação específica, suficientes para descrever todos os desenvolvimentos ocorridos no mercado de trabalho", sublinha o Eurostat, justificando que é necessário olhar para outros indicadores por causa da pandemia

"Nesta primeira fase da crise da Covid-19, as medidas ativas para conter as perdas de emprego levaram a ausências do trabalho, em vez de demissões, e os indivíduos não puderam procurar emprego ou não estavam disponíveis devido às medidas de contenção, não contando como desempregados de acordo com o conceito da OIT [Organização Internacional do Trabalho]", sublinha o Eurostat

Por cá, os dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para uma redução do emprego na ordem dos 4% entre fevereiro e maio, o que equivale a menos 192 mil pessoas empregadas nesse período. Apesar de tudo, a taxa de desemprego - que em abril foi de 6,3% e em maio terá sido de 5,5% - não acompanhou este ritmo, mas a taxa de inativos continua a subir

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