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Wall Street fecha em alta com o Nasdaq a fixar o seu 27.º recorde no ano

A bolsa nova-iorquina fechou hoje em alta, com o 27.º recorde do Nasdaq este ano, com os investidores animados por várias notícias relativas às investigações em curso para encontrar um tratamento e uma vacina contra o novo coronavírus.

Wall Street fecha em alta com o Nasdaq a fixar o seu 27.º recorde no ano
Notícias ao Minuto

23:35 - 10/07/20 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 1,44%, para os 26.075,30 pontos, o Nasdaq avançou 0,66%, para as 10.617,44 unidades, e o alargado S&P500 ganhou 1,05%, para as 3.185,04.

No conjunto da semana, o Dow Jones subiu 0,96%, Nasdaq progrediu 4,02% e o S&P500 reforçou 1,76%.

Os investidores reagiram bem ao anúncio feito hoje pela Gilead Sciences, que fechou com um ganho de 2,15%, sobre o remdesivir, segundo o qual este antiviral reduz os riscos de mortalidade entre os doentes com covid-19 em estado grave em 62%, em comparação com um tratamento normal.

Por outro lado, o dirigente da empresa alemã BioNtech (valorização de 7,24%) afirmou ao Wall Street Journal que tencionava pedir até ao final do ano a aprovação das autoridades norte-americanas para comercializar uma vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida em parceria com o laboratório norte-americano Pfizer (1,11%).

Para a responsável pela estratégia de investimento na Prudential, Quincy Krosby, este género de notícias "tem tendência a ajudar os setores que beneficiariam de um ambiente em que uma vacina estivesse disponível", que favoreceria a atividade económica.

Seria claramente o caso das grandes transportadoras aéreas norte-americanas Delta Air Lines (5,61%), American Airlines (6,80%) e United Airlines (8,29%), bem como das empresas de cruzeiros, como Norwegian Cruise Line (7,89%), Royal Caribbean (9,87%) e Carnival (10,84%).

A Carnival, que teve de suspender todas as operações devido à pandemia, anunciou também hoje que tencionava recomeçar a atividade a partir de agosto, na Alemanha,

Também para os grandes bancos dos EUA, que devem apresentar as suas contas trimestrais na próxima semana, a sessão foi positiva, como indicam os ganhos conseguidos: Goldman Sachs 4,44%, Wells Fargo 5,95%, JP Morgan Chase 5,47%, Citigroup 6,47% e Bank of America 5,49%.

Se os analistas se questionam a propósito das perdas ligadas aos empréstimos não amortizados, outras atividades bancárias poderiam revelar-se lucrativas.

"Espera-se que os bancos se saiam bem desta situação, tanto no que se refere à gestão de ativos, como aos seus ramos de investimento", observou Krosby.

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