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Finlândia e Suécia com reservas à proposta de orçamento de Charles Michel

A Finlândia e a Suécia manifestaram hoje reservas à proposta de orçamento plurianual da União Europeia (UE), concretamente quanto ao montante e formato do fundo de recuperação, apresentada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Finlândia e Suécia com reservas à proposta de orçamento de Charles Michel
Notícias ao Minuto

18:19 - 10/07/20 por Lusa

Economia Charles Michel

"Alguns passos na direção certa quanto ao Quadro Financeiro Plurianual (o orçamento da UE para 2021-2027), mas há muito trabalho a fazer quanto ao plano de relançamento" económico, escreveu a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, na sua conta no Twitter.

"Precisamos de um nível global mais baixo e de um melhor equilíbrio entre subvenções e empréstimos", acrescentou a social-democrata.

A Finlândia, partidária habitual da contenção dos orçamentos europeus, é por vezes apelidada de "o quinto frugal", numa alusão aos chamados "quatro frugais" -- Holanda, Áustria, Suécia e Dinamarca.

Na Suécia, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hans Dahlgren, reconheceu alguns progressos na proposta de Michel, mas insistiu que a proporção do fundo disponibilizada por empréstimos deve ser maior.

Quanto ao 'rebate' proposto para a Suécia, um desconto de 798 milhões de euros na contribuição sueca para o orçamento europeu, o ministro saudou-o, mas sublinhou que "não chegará para baixar a contribuição [da Suécia] para o seu atual nível" dado o rombo financeiro criado pelo 'Brexit'.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, apresentou hoje uma proposta que reduz o montante global do orçamento plurianual 2021-2027 para 1,07 biliões de euros, menos cerca de 2% que os 1,1 biliões de euros propostos pela Comissão Europeia, mas mantém o Fundo de Recuperação nos 750 mil milhões.

A proposta de Michel mantém também, no Fundo de Recuperação, o equilíbrio entre subvenções e empréstimos, prevendo que dois terços (500 mil milhões de euros) sejam canalizados para os Estados-membros a fundo perdido e o restante (250 mil milhões) na forma de empréstimos.

Para 'agradar' aos países frugais, entre outras medidas o presidente do Conselho Europeu propõe a manutenção dos polémicos 'rebates', os 'descontos' de que beneficiam grandes contribuintes líquidos, para Holanda, Áustria, Dinamarca, Suécia e também Alemanha.

Os líderes dos 27 vão reunir-se em cimeira na próxima semana, a 17 e 18 de julho, para tentar chegar a acordo sobre o orçamento da UE para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação económica pós-pandemia que lhe está associado.

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