Banco de Moçambique prolonga medidas sobre pagamentos eletrónicos
O Conselho de Administração do Banco de Moçambique anunciou hoje a prorrogação por três meses, a partir de sexta-feira, de medidas tomadas no âmbito da pandemia de covid-19 para facilitar o uso de sistemas de pagamentos eletrónicos.
© Lusa
Economia Covid-19
As carteiras móveis de moeda eletrónica usadas através de dispositivos móveis deixam de cobrar encargos e comissões nas transferências de cliente para cliente até ao limite máximo diário de 1.000 meticais (moeda moçambicana).
Os limites por transação nas carteiras móveis foram aumentados e as comissões e os encargos a serem cobrados para os novos limites não devem ser superiores ao máximo do preçário em vigor.
Os bancos passam a não cobrar encargos e comissões para as transacções efetuadas através de canais digitais até ao limite máximo diário de 5.000 meticais para clientes singulares, exceto no caso de levantamentos em caixas automáticas.
Outras medidas decididas pelo banco central incluem a redução para metade das comissões e encargos nas transferências entre os bancos e instituições de moeda eletrónica, para clientes singulares.
"A adoção das medidas não isenta o cumprimento das normas e procedimentos relativos à prevenção e ao combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo", nota o Banco de Moçambique.
Moçambique tem um total acumulado de 1.040 casos de infeção pelo novo coronavírus, com oito óbitos e 280 recuperados.
Em África, há 11.698 mortos confirmados em mais de 495 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 539 mil mortos e infetou mais de 11,69 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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