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Fórum Macau quer ajudar a captar mais investimento chinês para Portugal

O secretário-geral adjunto do Fórum de Macau defendeu hoje que os países de língua portuguesa, nomeadamente Portugal, devem aproveitar mais esta organização para captar investimento externo chinês, num debate virtual em que defendeu as oportunidades para as empresas.

Fórum Macau quer ajudar a captar mais investimento chinês para Portugal
Notícias ao Minuto

14:50 - 26/06/20 por Lusa

Economia Fórum Macau

"É evidente que Portugal tem todo o interesse, como qualquer dos países de língua portuguesa, em ter mais investimento chinês de raiz", disse Rodrigo Brum durante um seminário virtual ('webinar') sobre "Macau e o futuro das relações económicas e comerciais entre Portugal e China".

"O Fórum Macau é uma ponte evidente que pode ser explorada para os contactos com a China, e não é segredo que Portugal gostaria de atrair investimento no setor automóvel ou das baterias, e esses contactos podem ser feitos através do Fórum, que recentemente visitou instalações nesse ramo, maiores do que a Autoeuropa", acrescentou o secretário-geral adjunto do Fórum Macau.

Para o responsável, a criação da área da Grande Baía, uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong, numa região com cerca de 70 milhões de habitantes e com um Produto Interno Bruto (PIB) que ronda os 1,2 biliões de euros, é uma enorme oportunidade enorme.

"Na região em que Macau está inserido, da nossa janela vemos o território do lado, é uma região imensa com um potencial enorme; tem dificuldades, sim, às vezes até de entendimento, mas é nesses casos que se pode usar Macau, não como uma plataforma logística, mas como um intermediário favorável", salientou o responsável, concluindo que "há inúmeras hipóteses de negócios, não é fácil, mas os resultados compensam".

No 'webinar', Rodrigo Brum mostrou-se ainda favorável, respondendo a uma questão do presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa (CCILC), João Marques da Cruz, à criação de mais fundos para fomentar a relação entre a China e os países de língua portuguesa.

"Há condições para criar novos fundos, o atual tem regras muito precisas de capital de risco que não interessa aos países menos desenvolvidos e aos países que não têm uma bolsa a funcionar, por isso o que há a fazer é criar novos fundos, como um fundo de desenvolvimento efetivo", defendeu.

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