H&M põe mais de mil no desemprego na Índia. Manifestantes pedem boicote
Os trabalhadores terão perdido os seus empregos sem qualquer aviso. Houve protestos e pedidos de boicote à marca.
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Economia H&M
A cadeia de fast-fashion H&M terá colocado mais de mil pessoas no desemprego numa fábrica na Índia, sem dar qualquer aviso prévio aos seus funcionários. O cancelamento de encomendas levou a fortes protestos e levantam-se já pedidos de boicote à marca.
Ao que indica o indy100, as demissões entraram em vigor dois dias depois de os funcionários terem sido informados. Além disso, o salário que os funcionários vão receber foi reduzido para metade.
Como resultado, várias pessoas juntaram-se para se manifestarem contra a decisão do grupo de fast-fashion, mesmo apesar das medidas de distanciamento social que são recomendadas para conter a propagação do novo coronavírus.
Garment workers at H&M supplier factory Euro Clothing in Bangalore, India protest the factory closing after H&M cancelled orders and refused to pay for work done. pic.twitter.com/aqJmTnUsu8
— jeffhermanson (@jeffhermanson) June 22, 2020
A H&M registou um prejuízo de 292 milhões de euros no primeiro semestre do ano fiscal (dezembro a maio), o que se deveu à pandemia de covid-19, anunciou hoje a cadeia de moda sueca, presente em Portugal.
As vendas caíram 25% entre 01 e 24 de junho, em moedas locais, explicou a empresa sueca, que mantém 350 estabelecimentos fechados, cerca de 7% do total. Para além disso, um número elevado das lojas que estão abertas deparam-se com restrições e horários de funcionamento limitados.
Leia Também: H&M tem prejuízos de 292 milhões no 1.º semestre
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