Preços do gás de botija estão "demasiado elevados", diz a DECO
Apesar da desvalorização do petróleo, "o custo das garrafas de gás continua sem refletir a descida do preço da matéria-prima", sublinha a associação.
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Economia gás de botija
O preço do gás de botija está "demasiado elevado", considera a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), justificando que o mesmo não reflete a desvalorização do petróleo nos mercados internacionais.
"Apesar da descida do preço de petróleo que se verificou desde final de 2019, o gás engarrafado continua a ser vendido por valores muito acima do que seria suposto. Na primeira semana de junho, pesquisámos os preços em 42 estabelecimentos na Grande Lisboa e no Grande Porto. Constatámos que uma garrafa de 13 kg de butano custa, em média, 24,10 euros na zona da capital e 23,60 euros na área da Invicta. Por uma garrafa de propano de 45 kg, paga-se, em média, 85,50 euros", sublinha a DECO, em comunicado.
Ainda assim, admite a associação, os valores estão "mais baixos do que os verificados no primeiro trimestre do ano", sendo que "continuam sem refletir a queda que seria possível devido à descida do preço da matéria-prima", pode ler-se.
Com isto, defende a DECO, "ganham os operadores, que têm visto as suas margens aumentar, e perdem os consumidores dos 2,6 milhões de lares prisioneiros desta fonte de energia", refere.
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