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Açores reiteram esforço para autonomia na produção de energia

O Governo dos Açores reiterou hoje o esforço para para tornar o arquipélago autónomo na produção de energias renováveis, de modo a tornar a região menos dependente da exportação de energia.

Açores reiteram esforço para autonomia na produção de energia
Notícias ao Minuto

13:11 - 24/06/20 por Lusa

Economia Arquipélago

O objetivo é "tornar a região cada vez menos dependente de fontes de produção energia que requerem, exigem, um fluxo continuo por parte ou vindo do exterior, como o caso da energia térmica", disse o presidente do executivo, Vasco Cordeiro.

O líder do executivo regional falava durante a apresentação dos investimentos da empresa pública regional EDA - Eletricidade dos Açores na produção de energia limpa na ilha das Flores, integrada na visita estatutária do Governo dos Açores àquela ilha.

Vasco Cordeiro referiu que este "objetivo mais global" de "autonomia da energia" se junta às "questões da sustentabilidade" e da promoção de "formas de produção de energia mais respeitadoras do meio ambiente".

Para atingir o objetivo da autonomia energética, o líder regional está consciente da "situação peculiar" das ilhas açorianas, que exigem "nove sistemas produtores de energia", um por cada ilha, porque não é "tecnicamente viável" a criação de um único sistema.

Vasco Cordeiro realçou que a região ainda tem desafios ao nível do consumo e eficiência energética, mas destacou que os Açores têm percorrido um caminho "positivo" na produção de energias renováveis e sublinhou ser necessário "ter sempre visão de futuro quanto ao que ainda falta fazer".

O presidente relevou a "natureza instrumental" da EDA para a concretização dos objetivos estratégicos regionais.

"Este valor [da EDA], reduzido muitas das vezes a uma componente de dividendos a mais ou de dividendos a menos, não pode ser esquecido para aquilo que representa para a Região Autónoma dos Açores", disse.

Em 15 de maio, a EDA decidiu, em assembleia-geral, distribuir pelos acionistas a totalidade dos lucros obtidos em 2019, ou seja, 16,5 milhões de euros.

Este mês foi discutida uma iniciativa do PPM na Assembleia Regional, que pedia ao executivo, enquanto representante da região e acionista maior da EDA, que deliberasse para evitar a distribuição de dividendos da empresa referentes a 2019, iniciativa que foi chumbada.

Durante a cerimónia de hoje, o presidente da EDA avançou que a ilha das Flores já apresenta uma taxa de 55% de energias renováveis, realçando que o objetivo é aumentar o valor para 60% até 2023.

Duarte Ponte disse também que a empresa prevê investimento para que os Açores tenham uma taxa de penetração de energias renováveis de 60% até 2025.

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