PSI20 segue em queda com Jerónimo Martins e EDP a pressionarem
A bolsa de Lisboa mantém-se em queda, alinhada com a tendência das principais bolsas europeias, com as ações da Jerónimo Martins e da EDP a penalizarem as negociações no arranque da semana.
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Economia PSI20
Na sexta-feira, o principal índice de referência, o PSI20, encerrou a baixar 0,26% para 4.609,19 pontos, em contraciclo com as principais praças europeias, que terminaram com ganhos expressivos.
Hoje, pelas 09:30, o PSI20 seguia em queda de 0,58% para 4.582,61 pontos, com 10 ações em baixa e oito em baixa.
Nas perdas, a Ibersol liderava com uma descida de 3% para 5,82 pontos, seguida da Jerónimo Martins, que seguia em baixa de 2,16% para 15,16 euros.
A EDP e a EDP Renováveis seguiam em queda de 2,05% e 1,95% para 4,16 euros e 12,06 euros, respetivamente.
Já o BCP perdia 0,34% para 0,12 euros.
A Pharol e a Navigator eram, por seu turno, as empresas que mais subiam, com ganhos de 1,94% e 0,67% para 0,10 euros e 2,39 euros, respetivamente.
A Galp Energia seguia em alta de 0,25% para 12,02 euros.
Lisboa seguia alinhada com as principais bolsas europeias, que seguem a negociar em baixa, à exceção de Madrid e Milão, invertendo a tendência da abertura depois da publicação de dados sobre o setor industrial alemão.
De acordo com o gabinete de estatísticas alemão (Destatis), a produção industrial caiu 17,9% em abril, face a março e 25,3% em termos homólogos devido ao impacto da pandemia de covid-19, a maior queda em 30 anos.
O barril de crude Brent para entrega em agosto subia hoje 1,4% no mercado de futuros de Londres, até aos 42,86 dólares, depois dos países da OPEP terem chegado a acordo no sábado sobre um prolongamento dos cortes de produção por mais um mês, de forma a controlar a balança dos preços no mercado.
O corte será mantido nos atual 9,7 milhões de barris diários até final do próximo mês, em vez de ser reduzido para 7,7 milhões de barris, como era o previsto no anterior acordo para o início de julho.
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