O anúncio da elaboração deste programa conjuntural foi feito pela chanceler Angela Merkel na sua mensagem semanal por vídeo ao país.

Sem entrar em detalhes sobre o referido plano, a chanceler refere os resultados alcançados na contenção da pandemia causada pelo novo coronavírus e pede às pessoas para não baixarem a guarda e continuarem com as regras de distanciamento social.

O programa conjuntural, que deverá ser discutido no Conselho de Ministros de quarta-feira, dia 03 de junho, pretende, segundo Angela Merkel, impulsionar " a inovação e a economia sustentável".

Na mensagem a chanceler sublinhou os efeitos da pandemia na economia e o pacote de ajudas aprovado em março, de apoio às empresas e trabalhadores independentes, visando travar um aumento dos despedimentos.

As estimativas do Governo liderado por Angela Merkel apontam para que a economia alemã registe uma contração de 6,3% em 2020.

Angela Merkel saudou o facto de a evolução da covid-19 ter possibilitado a reabertura de parte da vida pública e das atividades económicas, mas pede cautela para evitar retrocesso na luta contra a pandemia.

A líder alemão aproveitou ainda para aludir à próxima presidência da União Europeia, que a Alemanha assume a partir do dia 01 de julho, e ao compromisso do seu Governo na busca de soluções conjuntas para a crise económica e social causada pelo novo coronavírus.

De acordo com informações avançadas pelo semanário "Der Spiegel", citadas pela agência Efe, o ministro das Finanças alemão está a preparar um segundo orçamento suplementar com um volume de dívida até 100 mil milhões de euros para fazer à quebra de receitas fiscais e ao programa conjuntural que está a ser delineado.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 362 mil mortos e infetou mais de 5,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,4 milhões de doentes foram considerados curados.

A Comissão Europeia estima que a economia da zona euro conheça este ano uma contração recorde de 7,7% do PIB, como resultado da pandemia da covid-19, recuperando apenas parcialmente em 2021, com um crescimento de 6,3%.

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