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Wall Street em baixa depois de Trump anunciar que vai falar sobre China

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, caindo no final da sessão, com os investidores a cederem ao anúncio feito por Donald Trump de uma conferência de imprensa para sexta-feira sobre a China.

Wall Street em baixa depois de Trump anunciar que vai falar sobre China
Notícias ao Minuto

22:10 - 28/05/20 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,58%, para os 25.400,64 pontos, e o tecnológico Nasdaq perdeu 0,46%, para os 9.368,99.

Mais ligeira foi a desvalorização do alargado S&P500, que caiu 0,21%, para as 3.029,73 unidades. À semelhança do Dow Jones, passou quase toda a sessão em terreno positivo, antes de cair subitamente depois das afirmações do presidente norte-americano.

Este indicou que iria dar uma conferência de imprensa na sexta-feira consagrada à China, sem avançar mais detalhes sobe o seu conteúdo.

Mas o inquilino da Casa Branca elevou o tom face a Pequim, desde há várias semanas, acusando a China de ser responsável pela propagação do novo coronavírus pelo planeta.

Na quarta-feira, o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, também afirmou que Hong Kong já não gozava da autonomia prometida face a Pequim, pelo que deixaria de poder beneficiar dos atuais privilégios comerciais com os EUA.

Esta ameaça norte-americana foi hoje qualificada de "bárbara" pela representação do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês em Hong Kong.

"Começamos a ouvir cada vez mais especulações sobre as possíveis consequências de todas estas tensões", comentou J. J. Kinahan, da TD Ameritrade.

"De momento, são sobretudo palavras, mas estamos a dar-lhes atenção, porque, como já constatámos em situações similares, quando o tom começa a subir, sobe muito depressa", acrescentou este especialista.

Os índices estavam a subir desde o início da semana, graças à esperança de uma reabertura progressiva da economia, à medida que são levantadas as restrições impostas para conter a pandemia.

Os indicadores divulgados hoje tornaram a mostrar o impacto severo da crise sanitária sobre a economia norte-americana, mas também sugeriram que uma recuperação pode estar no horizonte.

O Departamento do Trabalho informou hoje que cerca de 2,1 milhões de pessoas pediram subsídio de desemprego nos Estados Unidos na semana passada, elevando para 41 milhões os pedidos em dois meses.

Na semana anterior as pessoas que se inscreveram para os subsídios foram mais de 2,4 milhões, com o número a recuar à medida que os vários estados vão retomando a atividade.

A média de pedidos em quatro semanas baixou para 2,6 milhões, em comparação com a média de 3 milhões registada na semana anterior.

Na última semana de março foi registado um recorde de pedidos de subsídios, mais de 6,8 milhões, tendo os números descido gradualmente desde então, embora continuem a refletir o impacto da pandemia no mercado laboral norte-americano.

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