Segurança Rodoviária vai gastar 1,6 milhões em sistema de radares

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) vai gastar cerca de 1,6 milhões de euros até 2022 para a instalação e manutenção do sistema de radares de controlo de velocidade no país, foi hoje publicado em Diário da República.

Segurança Rodoviária vai gastar 1,6 ME na instalação do sistema de radares até 2022

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Lusa
28/05/2020 13:58 ‧ 28/05/2020 por Lusa

Economia

radares

A portaria autoriza a ANSR a assumir os encargos orçamentais relativos ao desenvolvimento dos procedimentos legais e adequados à operacionalização do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), uma das medidas previstas na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (PENSE 2020) e que já devia estar concretizada.

Segundo a portaria, a ANSR pode gastar cerca de 1,6 milhões de euros entre 2020 e 2022 com o SINCRO, estando estipulado para cada ano a verba de aproximadamente 539 mil euros.

O montante de cerca de 1,6 milhões de euros destinam-se aos encargos orçamentais relativos ao desenvolvimento dos procedimentos legais e adequados à operacionalização do SINCRO, como sejam a aquisição de serviços de manutenção das cabinas e dos cinemómetros dos 50 locais de controlo de velocidade, manutenção da aplicação informática do Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito (SIGET) e de operação funcional do SIGET, refere a portaria.

Segundo do documento hoje publicado, a promoção do cumprimento dos limites de velocidade legalmente estabelecidos e, consequentemente, o combate à prática de velocidades excessivas com recurso à fiscalização permanente e automática da velocidade de cada veículo em cada local de controlo constituem os principais objetivos específicos do SINCRO.

O Governo justifica esta verba, sublinhando que "os locais de controlo de velocidade são selecionados em função da sinistralidade associada à prática de velocidades excessivas e nos quais não é viável através de medidas de baixo custo de engenharia baixar as velocidades praticadas, o recurso à fiscalização contínua e automática do cumprimento dos limites de velocidade legalmente estabelecidos revela-se um meio eficaz para o acatamento destes limites por parte dos condutores".

A portaria, assinada pelos secretários de Estado do Orçamento, João Leão, e Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, considera "muito importante e decisiva" a eficácia do SINCRO, sendo necessário "garantir permanentemente o seu funcionamento em condições nominais de forma eficiente, pelo que se torna indispensável continuar a proceder à sua manutenção e operação".

Este sistema de radares, que vai ser agora instalado em 50 locais, vai juntar-se ao primeiro SINCRO que existe no país desde 2016.

O SINCRO permite detetar automaticamente a infração por excesso de velocidade e é atualmente composto por 40 radares móveis que são instalados em 50 locais considerados críticos.

A portaria refere ainda que os encargos financeiros para a instalação e manutenção do SINCRO vão constar do orçamento da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

 

 

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