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Volume de negócios no comércio a retalho em Macau cai 45,1%

O volume de negócios do comércio a retalho no primeiro trimestre deste ano em Macau diminuiu 45,1% em relação ao período homólogo de 2019, decido à pandemia da covi-19, informaram hoje as autoridades.

Volume de negócios no comércio a retalho em Macau cai 45,1%
Notícias ao Minuto

15:46 - 25/05/20 por Lusa

Economia Covid-19

O valor total nos primeiros três meses de 2020 foi de 11,24 mil milhões de patacas (1,3 mil milhões de euros), segundo a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

No trimestre em análise registaram-se decréscimos nos volumes de negócios de relógios e joalharia (-57,5%), de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-56,4%), de vestuário para adultos (-52,9%) e de artigos de couro (-51,0%).

Contudo, o dos supermercados subiu 14%.

Já o volume de vendas no comércio a retalho desceu 44,8%, se comparado com igual período do ano anterior, adiantou a DSEC.

O maior impacto verificou-se na venda de relógios e joalharia (-60,7%), de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-54,3%), de vestuário para adultos (-48,2%) e de artigos de couro (-47,3%).

De novo, em sentido contrário, os supermercados registaram um acréscimo de 11,9%.

Macau não regista novos contágios da covid-19 desde 09 de abril e não tem atualmente qualquer caso ativo, apesar de ter sido dos primeiros territórios a identificar pessoas infetadas com o novo coronavírus.

A primeira vaga obrigou as autoridades a determinarem o encerramento dos casinos naquela que é a capital mundial do jogo, muito dependente do mercado turístico da China, onde apareceu o vírus.

As restrições nas fronteiras e as medidas impostas para conter o surto acabaram por praticamente paralisar a economia.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 345 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 2,5 milhões, contra mais de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 144 mil, contra mais de 174 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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