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Wall Street fecha sem direção semana com os maiores ganhos desde abril

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem rumo definido, antes de um fim de semana prolongado, com os investidores preocupados com a escalada da tensão entre EUA e China.

Wall Street fecha sem direção semana com os maiores ganhos desde abril
Notícias ao Minuto

22:41 - 22/05/20 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,04%, para os 24.465,16 pontos.

Ao contrário, o tecnológico Nasdaq valorizou 0,43%, para as 9.324,59 unidades, e o alargado S&P500 avançou 0,24%, para as 2.955,45.

No conjunto da semana, o Dow Jones ganhou 3,3%, o Nasdaq progrediu 3,4% e o S&P500 subiu 3,2%, nos que foram os ganhos semanais mais importantes desde abril.

A praça nova-iorquina fechou hoje as portas por três dias, uma vez que na segunda-feira é feriado nos EUA.

Os operadores estiveram a acompanhar de perto os últimos desenvolvimentos na relação entre os EUA e a China.

Já tensas devido à pandemia do novo coronavírus, as relações bilaterais sino-norte-americanas agravaram-se depois de ser conhecida uma proposta de lei chinesa para permitir ao governo central aplicar uma "lei de segurança nacional" em Hong Kong.

Os EUA acusaram a China de querer dar "um golpe fatal" à autonomia da antiga colónia britânica e ameaçaram com represálias económicas nesta nova frente de conflito.

Para Gregori Volokhine, da Meeschaert Financial Services, contudo, estas tensões não ameaçam os equilíbrios bolsistas.

"Os investidores aprenderam uma grande lição desde há anos: nunca escutar a geopolítica para encontrar uma direção", disse.

"Se as relações comerciais entre os EUA a China se deteriorarem, isso terá verdadeiramente um peso nos índices", acrescentou, salientando que ainda não era o caso de momento.

Com efeito, Pequim tem repetido que não tenciona questionar os seus compromissos assumidos no acordo assinado com Washington em janeiro.

A China, que renunciou a expressar qualquer objetivo de crescimento da sua economia em 2020, tem consciência que não está em posição de força, sublinham vários analistas.

Do lado dos EUA, Donald Trump sabe que "endurecer o tom ao nível comercial teria efeitos negativos para a economia norte-americana e para os mercados", indicou Volokhine.

Trump tinha feito da boa condição da economia dos EUA o principal argumento da sua campanha de reeleição, antes da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

"Mas ele pode endurecer o tom a propósito das relações (da China) com Hong Kong ou Taiwan sem fazer pesar riscos sobre as relações comerciais ou os índices bolsistas", notou Volokhine.

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