Austrian Airlines vai reduzir gastos com trabalhadores em 300 milhões
A companhia área Austrian Airlines (AUA) vai reduzir em 20%, o que representa 300 milhões de euros, os seus gastos com trabalhadores até 2024, segundo noticias divulgadas hoje por meios de comunicação locais.
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Economia Avião
De acordo com a rádio e televisão pública austríaca ORF, citada pela agência EFE, quer os trabalhadores 'no solo', quer os trabalhadores de cabine, deram 'luz verde' ao plano económico da empresa, que pertence à companhia aérea alemã Lufthansa.
Esta redução será possível através de cortes e congelamentos de salários e horários de trabalho reduzidos.
As medidas visam reduzir os custos com pessoal em 80 milhões de euros por ano durante o período em que o plano estiver em vigor.
O modelo que prevê horários de trabalho reduzidos subsidiados é semelhante ao que muitas empresas austríacas implementaram devido à pandemia de covid-19 e irá manter-se, pelo menos, até ao primeiro trimestre de 2022.
Além disso, vão ser feitos cortes temporários nos salários dos trabalhadores 'no solo', que verão os seus vencimentos reduzidos entre 2 e 15% a partir de março de 2022 e até dezembro do ano seguinte.
Já para os pilotos e tripulantes de cabine, as reduções salariais serão aplicadas entre 2022 e 2024 e irão variar entre 5,9% e 12,7%.
Segundo a agência APA, a empresa assegurou que este plano permitirá "manter o máximo de trabalhadores que seja possível durante a crise".
A AUA solicitou ao Estado austríaco 767 milhões de euros em ajudas, em forma de empréstimos com garantias para lidar com os efeitos da pandemia.
A antiga companhia aérea do Estado austríaco foi privatizada em 2008, um processo que foi encerrado com prejuízos de 430 milhões de euros.
No ano seguinte a Lufthansa adquiriu a empresa e assumiu a sua dívida.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 328 mil mortos e infetou mais de cinco milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.277 pessoas das 29.912 confirmadas como infetadas, e há 6.452 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
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