Novo Banco rejeita e lamenta ser usado como "arma de arremesso político"

Se "subsistem dúvidas sobre a criação e a forma como é gerido o Novo Banco", a instituição está disponível para "tudo esclarecer".

O PCP considerou hoje inaceitável a transferência de mais 430 milhões de euros para o Novo Banco do fundo de resolução e insistiu no "controlo público" do banco.

© Reuters

Notícias Ao Minuto
21/05/2020 10:57 ‧ 21/05/2020 por Notícias Ao Minuto

Economia

Novo Banco

O conselho de administração do Novo Banco quebrou o silêncio e adiantou, esta quinta-feira, em comunicado enviado às redações, que rejeita ser usado como "arma de arremesso político" e mostra-se disponível para "tudo esclarecer" em torno das questões que têm sido recentemente levantadas. 

"O conselho de administração do Novo Banco não aceita e lamenta profundamente que o bom nome da instituição continue a ser usado como arma de arremesso político e/ou manobras político-mediáticas", sublinha a instituição. 

Por isso, prossegue, se "subsistem dúvidas sobre a criação e a forma como é gerido o Novo Banco", a instituição está disponível para "tudo esclarecer", referindo-se, em particular, às questões levantadas do debate parlamentar de quarta-feira

Até porque, refere o conselho de administração, o "Novo Banco é seguramente uma das entidades bancárias mais escrutinadas, tanto a nível nacional como a nível europeu, fruto, aliás, do processo que lhe deu origem". 

A instituição acrescenta ainda que "não pode continuar a assistir a constantes manobras que só prejudicam a sua atividade, perturbam o esforço de recuperação duramente realizado por milhares de colaboradores do banco, que diariamente servem centenas de milhares de clientes, e esquecem a importância do Novo Banco para a economia do país que ficou bem evidenciada, sobretudo nesta hora de maior dificuldade para as empresas e famílias portuguesas", pode ler-se. 

Na quarta-feira, o tema do Novo Banco voltou a marcar presença na Assembleia da República. O primeiro-ministro, António Costa, defendeu que se a auditoria ao Novo Banco vier a revelar falhas de gestão que injustifiquem as injeções de capital, o Fundo de Resolução "tem toda a legitimidade" para recuperar o dinheiro.

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